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Marco Antônio reconhece culpa do elenco por má fase e diz: "Podemos render mais"

Um dos líderes do time, meia chamou responsabilidade e pediu mais empenho

postado em 18/02/2017 14:10 / atualizado em 18/02/2017 15:18

Rafael Brasileiro/DP
Meia Marco Antônio: "A gente, acima de qualquer coisa, tem que assumir as responsabilidades"

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Quatro derrotas seguidas, eliminação da Copa do Brasil, situação complicada na Copa do Nordeste. O Náutico começou muito mal a temporada e sobrou para o técnico Dado Cavalcanti que, em comum acordo com a diretoria, acertou sua saída na madrugada da última quarta-feira. Um dos líderes do elenco, o meia Marco Antônio deixou bastante claro que os jogadores também são responsáveis pelo momento ruim. E que, se o comando do clube mudou, não será apenas isso que vai resolver tudo. Deve partir dos atletas uma nova atitude e mais empenho.

“Toda mudança traz coisas novas. E a gente, acima de qualquer coisa, tem que assumir as responsabilidades. Colocar a cabeça no travesseiro e refletir onde pode melhorar e trabalhar, porque só com trabalho podemos sair dessa fase difícil”, afirmou Marco Antônio. “É tudo novo agora. Temos que ter uma melhora geral como grupo e individualmente também. Cada um tem a sua autocrítica e sabe onde pode melhorar. Todos podemos render um pouco mais, nos doar um pouco mais, para as coisas acontecerem. O momento é de falar pouco e fazer muito dentro de campo. Só falar não adianta”, afirmou o meia.

Apesar do momento difícil, Marco Antônio ainda prega uma mensagem de otimismo. Naturalmente, ele não joga a toalha na Copa do Nordeste e segue com o mesmo pensamento externado antes e que era defendido pelo então técnico Dado Cavalcanti: agora, o importante é classificar.

“Temos conversado bastante que a gente se colocou nessa situação e somente a gente é quem vai poder tirar. Então é colocar a cabeça no travesseiro, refletir muito, pensar na frente e parar de remoer Copa do Brasil, que não tem mais volta. Hoje, o importante é classificar, independentemente da situação. O time tem que ganhar corpo e ganhar a confiança de volta. Porque futebol, hoje, é confiança e o nosso time está com a confiança abalada. Precisamos trazer ela de volta”, comentou o meia.

Fotos: Náutico não acerta comando técnico desde 2013; relembre

  • No dia 29 de janeiro de 2013, o treinador Alexandre Gallo deixou o comando do Náutico para assumir as categorias de base da Seleção Brasileira. Na sequência, o time, que havia feito um bom Brasileiro da Série A com o próprio técnico, caiu drasticamente de produção
  • Quase três meses depois da saída do técnico Alexandre Gallo, outro treinador caiu. Vagner Mancini esteve à frente do Timbu em 14 jogos, tendo nove vitórias e cinco derrotas
  • Depois de Mancini, Silas dirigiu o Timbu em nove partidas, conseguindo apenas duas vitórias, quatro empates e três derrotas. Um fraco aproveitamento de 37%. Foi demitido no dia 2 de junho de 2013
  • No dia 14 de agosto de 2013, foi a vez de Zé Teodoro dar adeus ao Náutico. Após sete partidas oficiais, ele obteve quatro derrotas, um empate e uma vitória
  • Sem Zé Teodoro, Jorginho assumiu o comando do time na tentativa de tirar o Náutico da Série B em 2014. No entanto, no dia 5 de setembro, acabou pedindo demissão após 20 dias e foi acatado pela diretoria. Foram seis derrotas e apenas uma vitória, sendo que o triunfo acabou levando a partida contra o Sport para os pênaltis pela Copa Sul-Americana. No fim, o rival passou de fase
  • Na sequência, Levi Gomes foi efetivado no comando do clube. Ficou em apenas cinco jogos, chegando a três derrotas e dois empates
  • Com o time virtualmente rebaixado, Marcelo Martelotte assumiu o time na maior parte do Brasileiro de 2013. A campanha pelo clube resultou em três vitórias, um empate e 12 derrotas. Ele acabou fora do Náutico no dia 9 de dezembro
  • Em 2014, Lisca teve a missão de reformular o elenco do Náutico com a chegada da gestão de Glauber Vasconcelos. Ficou em 26 jogos, tendo dez vitórias, sete empates e nove derrotas
  • Já no Brasileiro da Série B, Sidney Moraes teve apenas dez jogos, com quatro vitórias, um empate e cinco derrotas
  • Após a saída de Sidney, o Náutico acertou com Dado Cavalcanti. Acertou mesmo: o time afastou o fantasma do rebaixamento e até sonhou, por algumas rodadas, com uma volta à Série A antes tida como improvável. O técnico fez uma campanha positiva no Timbu, com nove vitórias, cinco empates e nove derrotas, e só não foi mais longe por conta dos muitos problemas extra-campo enfrentados pelo clube. Terminou não renovando e seguindo para treinar o Ceará em 2015, onde acabou demitido no começo desta temporada
  • Contratado para trabalhar com um time repleto de garotos, o treinador Moacir Júnior não repetiu o sucesso de Dado Cavalcanti e falhou. Ele deixou foi demitido do Timbu após uma reunião da diretoria e deixou fora das zonas de classificação do Campeonato Pernambucano e Copa do Nordeste. Moacir Júnior deixa o Náutico com 12 jogos disputados com três vitórias, quatro empates e cinco derrotas, incluindo as partidas pela Supercopa do Maranhão
  • Em seguida, Lisca veio novamente para o Náutico. O fim foi o mesmo de todos os seus antecessores. Acabou demitido. Nesta segunda passagem, ele esteve à frente do time em 35 jogos, sendo 15 vitórias, oito empates e 12 derrotas. Teve um aproveitamento de 50,47%
  • Após a queda de Lisca, o Náutico contrato Gilmar Dal Pozzo. No Náutico desde setembro de 2015, o treinador deixou o Recife com 28 partidas disputadas, sendo 14 pela Série B daquele ano, 12 pelo Pernambucano de 2016 e duas pela Copa do Brasil. Ao todo, foram 15 vitórias, sete empates, seis derrotas e um aproveitamento de 61,9% dos pontos.
  • Após a saída de Dal Pozzo, Alexandre Gallo voltou ao Náutico para a usa terceira passagem pelo comando técnico alvirrubro. A missão teve êxito a curto prazo, garantindo a volta à Copa do Nordeste, mas o time cambaleou na Série B. Com problemas na reformulação do elenco, o treinador acabou demitido após 25 jogos, sendo 11 vitórias, 4 empates e 10 derrotas.
  • Para o lugar de Gallo, a diretoria apostou em uma cartada de segurança com Givanildo Oliveira, o 'Rei do acesso'. Após um empate amargo contra o Bahia na estreia, o treinador conseguiu resultados expressivos e emplacou uma sequência de seis vitórias, recolocando o Náutico na briga pelo acesso. Entretanto, sem direito a contratações, o time perdeu força na reta final. Culminando com a fatídica derrota em casa para o Oeste na última rodada, quando uma simples vitória daria a vaga na Série A. Givanildo acabou, de certa forma, responsabilizado pelo insucesso e descartado pela diretoria para a temporada seguinte.
  • Dado Cavalcanti retornou ao Náutico no início da atual temporada, com a missão de construir o planejamento do futebol do clube com a montagem do elenco. Foram sete jogos, com duas vitórias, um empate e quatro derrotas consecutivas, antes da sua demissão precoce do cargo.
  • DP/D.A Press
    No dia 29 de janeiro de 2013, o treinador Alexandre Gallo deixou o comando do Náutico para assumir as categorias de base da Seleção Brasileira. Na sequência, o time, que havia feito um bom Brasileiro da Série A com o próprio técnico, caiu drasticamente de produção
  • DP/D.A Press
    Quase três meses depois da saída do técnico Alexandre Gallo, outro treinador caiu. Vagner Mancini esteve à frente do Timbu em 14 jogos, tendo nove vitórias e cinco derrotas
  • DP/D.A Press
    Depois de Mancini, Silas dirigiu o Timbu em nove partidas, conseguindo apenas duas vitórias, quatro empates e três derrotas. Um fraco aproveitamento de 37%. Foi demitido no dia 2 de junho de 2013
  • DP/D.A Press
    No dia 14 de agosto de 2013, foi a vez de Zé Teodoro dar adeus ao Náutico. Após sete partidas oficiais, ele obteve quatro derrotas, um empate e uma vitória
  • DP/D.A Press
    Sem Zé Teodoro, Jorginho assumiu o comando do time na tentativa de tirar o Náutico da Série B em 2014. No entanto, no dia 5 de setembro, acabou pedindo demissão após 20 dias e foi acatado pela diretoria. Foram seis derrotas e apenas uma vitória, sendo que o triunfo acabou levando a partida contra o Sport para os pênaltis pela Copa Sul-Americana. No fim, o rival passou de fase
  • DP/D.A Press
    Na sequência, Levi Gomes foi efetivado no comando do clube. Ficou em apenas cinco jogos, chegando a três derrotas e dois empates
  • DP/D.A Press
    Com o time virtualmente rebaixado, Marcelo Martelotte assumiu o time na maior parte do Brasileiro de 2013. A campanha pelo clube resultou em três vitórias, um empate e 12 derrotas. Ele acabou fora do Náutico no dia 9 de dezembro
  • DP/D.A Press
    Em 2014, Lisca teve a missão de reformular o elenco do Náutico com a chegada da gestão de Glauber Vasconcelos. Ficou em 26 jogos, tendo dez vitórias, sete empates e nove derrotas
  • DP/D.A Press
    Já no Brasileiro da Série B, Sidney Moraes teve apenas dez jogos, com quatro vitórias, um empate e cinco derrotas
  • Paulo Paiva/DP/D.A.Press
    Após a saída de Sidney, o Náutico acertou com Dado Cavalcanti. Acertou mesmo: o time afastou o fantasma do rebaixamento e até sonhou, por algumas rodadas, com uma volta à Série A antes tida como improvável. O técnico fez uma campanha positiva no Timbu, com nove vitórias, cinco empates e nove derrotas, e só não foi mais longe por conta dos muitos problemas extra-campo enfrentados pelo clube. Terminou não renovando e seguindo para treinar o Ceará em 2015, onde acabou demitido no começo desta temporada
  • Guilherme Veríssimo/Esp.DP/D.A.Press
    Contratado para trabalhar com um time repleto de garotos, o treinador Moacir Júnior não repetiu o sucesso de Dado Cavalcanti e falhou. Ele deixou foi demitido do Timbu após uma reunião da diretoria e deixou fora das zonas de classificação do Campeonato Pernambucano e Copa do Nordeste. Moacir Júnior deixa o Náutico com 12 jogos disputados com três vitórias, quatro empates e cinco derrotas, incluindo as partidas pela Supercopa do Maranhão
  • Rafael Martins/DP
    Em seguida, Lisca veio novamente para o Náutico. O fim foi o mesmo de todos os seus antecessores. Acabou demitido. Nesta segunda passagem, ele esteve à frente do time em 35 jogos, sendo 15 vitórias, oito empates e 12 derrotas. Teve um aproveitamento de 50,47%
  • Ricardo Fernandes/DP/
    Após a queda de Lisca, o Náutico contrato Gilmar Dal Pozzo. No Náutico desde setembro de 2015, o treinador deixou o Recife com 28 partidas disputadas, sendo 14 pela Série B daquele ano, 12 pelo Pernambucano de 2016 e duas pela Copa do Brasil. Ao todo, foram 15 vitórias, sete empates, seis derrotas e um aproveitamento de 61,9% dos pontos.
  • Julio Jacobina/DP
    Após a saída de Dal Pozzo, Alexandre Gallo voltou ao Náutico para a usa terceira passagem pelo comando técnico alvirrubro. A missão teve êxito a curto prazo, garantindo a volta à Copa do Nordeste, mas o time cambaleou na Série B. Com problemas na reformulação do elenco, o treinador acabou demitido após 25 jogos, sendo 11 vitórias, 4 empates e 10 derrotas.
  • Nando Chiappetta/DP
    Para o lugar de Gallo, a diretoria apostou em uma cartada de segurança com Givanildo Oliveira, o 'Rei do acesso'. Após um empate amargo contra o Bahia na estreia, o treinador conseguiu resultados expressivos e emplacou uma sequência de seis vitórias, recolocando o Náutico na briga pelo acesso. Entretanto, sem direito a contratações, o time perdeu força na reta final. Culminando com a fatídica derrota em casa para o Oeste na última rodada, quando uma simples vitória daria a vaga na Série A. Givanildo acabou, de certa forma, responsabilizado pelo insucesso e descartado pela diretoria para a temporada seguinte.
  • Mandy Oliver/Esp.DP
    Dado Cavalcanti retornou ao Náutico no início da atual temporada, com a missão de construir o planejamento do futebol do clube com a montagem do elenco. Foram sete jogos, com duas vitórias, um empate e quatro derrotas consecutivas, antes da sua demissão precoce do cargo.
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