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Cadeiras dos Aflitos voltam a ser retiradas após assinatura de contrato com empresa

Ação iniciada ontem terá seguimento após acerto entre executivo e conselho

postado em 03/02/2017 20:28 / atualizado em 03/02/2017 21:30

Diego Borges/DP
A retirada das cadeiras dos Aflitos teve seguimento nesta sexta-feira. O mal entendido do dia anterior foi a falta de um contrato entre o clube e a empresa que retiraria as cadeiras dos Aflitos. Apesar de não ser cobrado nada pelo serviço, o executivo do clube pediu que um contrato fosse preparado. O objetivo é o mesmo no horizonte, mas as partes criaram uma divergência que, segundo o presidente do Conselho Deliberativo, Gustavo Ventura, já foi resolvida. 
 
"A comissão que cuida da volta aos Aflitos decidiu pela retirada e eu apoiei totalmente. A interrupção ocorreu apenas porque o contrato com a empresa que retirou o material não havia sido assinada ainda. O executivo pediu e fizemos. A ideia inicial era que os donos das cadeiras pudessem retirá-las, mas não achei seguro. Sugeri que um profissional deveria fazer isso. É até melhor porque poderemos fazer como grandes estádios, que retiraram material deste tipo e podem vender como relíquia", explicou Ventura. 
 
O procedimento foi interrompido na quinta-feira. Na ocasião, o engenheiro responsável pela reforma do estádio, Stênio Cuentro, disse que a retirada das cadeiras foi um mal-entendido. Na noite do mesmo dia, o Conselho Deliberativo do Náutico emitiu uma nota oficial ressaltando que a ação foi aprovada em votação e que só faltava a assinatura do presidente executivo, Ivan Brondi, para que fosse retomada. A retirada recomeçou nesta sexta-feira após a oficialização de um contrato com a empresa que fez a retirada.

Segundo a nota do Conselho, a retirada não terá custos para o clube. Um torcedor alvirrubro disponibilizou os serviços da sua empresa. Em troca, ficará com a sucata dos assentos e do alambrado do estádio que também será retirado. Segundo o Deliberativo, foi realizada uma vistoria para verificar o estado das cadeiras cativas – há uma proposta de se vender ou leiloar as que estiverem em melhor estado de conservação -, com renda revertida para a obra no estádio. 

GLAUBER
O episódio trouxe aos holofotes o ex-presidente Glauber Vasconcelos, que enfrentou uma ferrenha oposição durante o seu biênio por parte do Conselho Deliberativo - com direito a visitas surpresas ao CT e denúncias sobre a situação estrutural das instalações do clube. Na quinta-feira, ele postou um vídeo no Twitter comemorando o início da retirada das cadeiras. Nesta sexta, voltou a falar sobre o tema, ironizando o Executivo, que classificou o início da obra como “engano”. “O engano recomeçou. Avante!”, escreveu.