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“A avaliação (destes 21 dias) foi bem positiva. A gente se preocupou em ter uma evolução progressiva de intensidade. Alguns jogadores já sofreram com pré-temporada que começava muito intensa. Tínhamos a preocupação também de quando chegasse próximo ao primeiro jogo a intensidade fosse caindo. A ideia de Dado também foi unir o trabalho físico com o técnico. Na primeira semana trabalhamos três sessões de trabalho para uma de descanso. Na segunda foram quatro de trabalho para uma de descanso”, explicou o preparador físico Ricardo Seguins.
Durante o período de pré-temporada, Ricardo Seguins foi quem comandou em campo o trabalho do Náutico. Isso porque Fred Possebon, chefe da preparação física do clube, só chegou na terceira semana de trabalho por conta do nascimento da sua filha. Algo que não o deixou por fora de como as coisas estavam andando no CT Wilson Campos. Ricardo e o restante da equipe sempre lhe informavam o que estava acontecendo. “Fred acompanhou tudo. Não pode estar aqui e utilizamos muito o Facetime e depois vídeos por WhatsApp. Desde dezembro nos reunimos por Facetime e fomos fazendo o planejamento. Depois ele foi acompanhando diariamente o que acontecia”.
De longe Possebon ajudou a programar e ver a execução do trabalho que foi feito nas últimas semanas. Viu Dado e a comissão instalarem os esquemas táticos na primeira semana, intensificar a preparação na segunda e tentar controlar o nível dos atletas para evitar lesões. Algo que foi tentado, mas que não foi evitado porque Anselmo sentiu uma pequena lesão na coxa e está fora da estreia. Não em vão, o Náutico tem tido um cuidado maior com esses jogadores que estão acima dos 30 anos.
“Eles recebem a mesma carga de treinamento, mas temos uma atenção maior na recuperação. Anselmo e Marco Antônio responderam muito bem às atividades. Algo que para a idade deles não é normal porque o processo geralmente é mais lento, mas a resposta desse grupo acima de 30 anos foi excepcional”, explicou Seguins.
Evolução
Por ser começo de temporada se sabe que o elenco não estará na "ponta dos cascos". Vai demorar um pouco para o time estar no ritmo ideal e como esse calendário apertado o trabalho da preparação física será ainda mais intensa e é prematuro afirmar quando o grupo estará no melhor da sua forma física. “Não dá para dizer quando todos os jogadores estarão 100% porque nesse mês de fevereiro teremos um desgaste imenso. Já tivemos essa preocupação desde que recebemos o calendário. Sabíamos que teríamos que ter um grupo maior por conta desgaste, cartão. Já começamos a utilizar na pré-temporada um modo de deixar todos inteiros para não perdermos jogadores”, esclareceu Seguins.
