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Surpreso com o desfecho, o diretor de futebol do Náutico Eduardo Henriques explicou o desacerto em entrevista ao Superesportes. "A situação surgiu de surpresa e nos pegou de 'calças curtas'. Ele (Negretti) estava aqui treinando porque havia uma acordo prévio entre o Náutico e o Campinense, mas quando entramos na etapa de formalização do contrato, eles recuaram", afirmou.
O dirigente alvirrubro ainda nega que o Náutico esteja em débito com Negretti. "O jogador não tem três meses de salários atrasados. É mentira. E isso quem está dizendo, certamente, não é o jogador. Negretti recebeu tudo após o jogo contra o Oeste, assim como todos os atletas", garantiu Eduardo Henriques, apontando entrave entre o jogador e seu agente. "O problema que sei é entre ele (Negretti) e o empresário dele. Conversei com o jogador na última sexta-feira e ele havia me dito que queria ficar. Mas, como o Campinense precisa de dois volantes, o presidente bateu o pé e pediu o seu retorno", completou.
Substituto
Com a lacuna em aberto, o Náutico sente a necessidade de voltar ao mercado em busca de um volante, ainda que sem urgência. "Não temos prazo, mas vamos atrás de um volante para compor elenco. O Negretti não era nosso titular. A posição hoje é o João Ananias e isso dá tranquilidade para buscar um novo nome", projetou Eduardo Henriques.