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Em preparação para pré-temporada, Dado teve conversa com alguns reforços sobre postura Com recesso e mercado aquecido, Náutico deve anunciar mais reforços na reapresentação Após dois anos com referências no elenco, Náutico inicia busca por novo capitão João Paulo sonha com oportunidade na lateral esquerda do Náutico, aconselhado por Joazi Náutico contrata atacante Willian Silva, destaque da Segundona do Campeonato Paulista 2016
O primeiro encontro como companheiros de clube ocorreu em 2013, quando atuaram pelo Atlético-GO. Naquela competição marcaram 10 gols juntos, sendo sete de Anselmo e três de Juninho. Neste ano, pelo Fortaleza, Anselmo viveu o seu melhor momento. Marcou 23 gols na temporada e muitos vieram dos pés de Juninho, que sempre procura o companheiro.
“O Anselmo vem sendo meu companheiro desde a época de Atlético-GO. Espero que a gente possa repetir o sucesso que tivemos no Atlético-GO e no Fortaleza. Sou um jogador mais de lado de campo e sempre procuro fazer a jogada para o atacante, mas também vou procurar fazer os gols também. Atacante precisa disso”, comentou Juninho, que já demonstrou que não vai se furtar de tentar marcar os seus.
Anselmo viu o acerto da dupla com a mesma empolgação e revelou que não foram só os atletas que ficaram felizes com a continuidade da parceria. “Esse entrosamento vem dando certo há muito tempo. Espero que a gente dê grandes frutos aí. Já vinha negociando com o Náutico há um tempo e ainda não tinha falado nada ao Juninho. Quando soube que jogaríamos juntos foi muito positivo. Foi um grande amigo que o futebol me deu. Nossos filhos ficaram muito felizes porque também são muito amigos."
O entrosamento pode ser fundamental para o Náutico por um fator que pode ser a chave para solucionar dois problemas alvirrubros. Gols. Se a dupla funcionar como o esperado, pode acabar com a carência de um homem gol, algo que já perdura há alguns anos, e encaminhar o time na busca por títulos, seca que incomoda bastante a torcida alvirrubra. Anselmo sabe que a responsabilidade cai diretamente nos seus ombros e se mostrou preparado para a missão. Ainda mais com um escudeiro que o conhece muito bem.
“Essa responsabilidade (de marcar gols) eu não vou fugir dela nunca. Sei dessa carência (de títulos) que o Náutico enfrentou nessa temporada. Tenho amigo aí e soube disso. Sei que a pressão vai ser grande e estou completamente entregue a essa situação. Vai depender apenas do meu desempenho para conquistar o torcedor”, prometeu.
Nada programado
A chegada dos dois atletas poderia ser facilmente encarada como algo programado. Contudo, a direção alvirrubra nega. Segundo o diretor Eduardo Henriques, foi consequência da busca por reforços e lembrou que o clube já havia tentado a contratação de ambos em 2016 para a Série B.
“Foi pura coincidência termos acertado com os dois. Só tem um detalhe. Tentamos contratar Juninho na época que Alexandre Gallo comandava o time e Anselmo quando tentamos um camisa 9. Infelizmente eles não conseguiram as liberações.”