“A prioridade é o acesso (à Série A). Claro que a conquista do título engrandece o clube. Ela traz, principalmente, o alívio da carência do nosso torcedor. Eu nasci e fui criado em Pernambuco e não menosprezo isso. Iremos nos dedicar o máximo para isso. Mas o acesso à Série A torna o clube mais viável. A diferença de um clube que disputa Série B para Série A é mais de R$ 30 milhões. Sabemos da dificuldade de fazer um clube andar com o orçamento que o Náutico tem hoje”, comentou o treinador.
A parte financeira também foi o que fez com que o técnico acreditasse no projeto que lhe foi apresentado. Após passar pelo clube em 2014 e sofrer com os problemas financeiros que atrapalharam o seu trabalho, o técnico acredita que, apesar da situação também não ser das melhores, há um compromisso maior e a temporada 2016 mostrou isso.
“Sei que o Náutico vai trazer essa boa condição. Sei que pagou tudo direitinho. No futebol trabalhamos 70% dentro de campo e 30% fora. Ruim é quando tem que trabalhar mais fora. Tendo essa retaguarda da direção que os compromissos serão honrados ajudará bastante. Qualquer profissional quer ter essa condição. Esses aspectos foram o que pesaram para a escolha de voltar ao Náutico”.