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"Como joguei por muito tempo, fomos campeões, conseguimos acesso, meu pai acabou criando uma relação com a cidade. Ele me ligou às 3h30, que acorda cedo para caminhar, falando do avião. Acordei assustado até a ficha cair. Estou acordado até agora. No início achei que fosse um pouso forçado e só depois que percebi a gravidade, com poucos sobreviventes e a história toda. Uma tristeza grande", afirmou.
Ainda na manhã desta quarta-feira, Rodolpho falou com o goleiro reserva Nivaldo, que não viajou com a delegação. "Ele falou que a cidade está em comoção. Todos estão muito tristes. A gente que viveu lá sabe como o povo de Chapecó é acolhedor e todos estão sofrendo. Perder tantos amigos de uma só vez é doloroso. Conhecia a grande maioria da delegação, principalmente presidente, direção, comissão técnica, médicos, imprensa e jogadores", afirmou.
Último contato
Durante a Série A, o elenco da Chapecoense treinou no CT do Náutico antes do duelo contra o Sport. Rodolpho aproveitou o ensejo para rever os amigos. "Lembro que conversei muito com Anderson Paixão (preparador físico). Tinha muitas pessoas próximas que eu sempre falava. Conversamos... E de repente essa tragédia. O que a gente pode fazer é pedir a Deus que conforte familiares e a cidade inteira pro essa perda irreparável, uma tragédia", pontuou.