"Um olho no jogo e outro na TV. De nada vai valer torcer contra se não ganharmos o nosso. Givanildo deixou claro que temos que ganhar os nossos para pensar nos outros", projetou Júlio, ressaltando o valor da vitória sobre os mineiros. "Não foi nada fácil. Conseguimos o resultado contra uma equipe que dificultou muito. Foi muito difícil, mas nos saímos bem."
Com chances de ultrapassar até os dois concorrentes, Júlio César não faz distinção em quem deve manter o foco na torcida contra. "Pode ser Vasco ou Bahia. Nesse momento não temos como escolher", mas relembra que não valerá a pena apenas torcer e não obter a vitória diante do Oeste. "É primeiro fazer o nosso dever e depois ver os resultados dos outros."
Lamentações
O cenário poderia ser diferente. Ser favorável ao Náutico se não houvessem tantos tropeços ao longo do campeonato. O goleiro Júlio César sabe disso e enfatiza o início titubeante da equipe na série B. "Infelizmente estamos dependendo dos outros. Estamos pagando pela irregularidade. Fizemos nossa parte, mas pagamos por outros jogos que vacilamos. Nosso começo não foi tão bom.
Júlio César ainda atribui o fôlego que o Náutico imprime na reta final à chegada de Givanildo Oliveira ao clube. "Equilibramos com Givanildo. Se não subir, que seja por mérito dos outros e não porque não vencemos o Oeste", e garante. "Fica aí o Náutico competitivo, lutando até o final. E luta não vai faltar."