Givanildo nega dependência de Marco Antônio e detalha funções em novo meio-campo do Náutico

É inegável que Marco Antônio é peça fundamental na arrancada que o Náutico imprime nesta reta final da série B, em busca do acesso. Entretanto, nos três últimos jogos, o meia não apresentou o seu melhor rendimento, sendo inclusive pivô no lance crucial que decretou vitória ao CRB, ao errar um recuo de bola para a defesa. Para o próximo jogo contra o Tupi, Marco Antônio, vetado por problemas musculares, não estará em campo pela primeira vez desde que começou a jogar pelo Timbu, nesta sua segunda passagem no clube. O técnico Givanildo Oliveira lamenta a queda de rendimento do atleta mas diz não depender exclusivamente do seu futebol para vencer os mineiros.

“Infelizmente, o Marco, nos últimos três jogos, veio naquela situação. Você não pode depender de um ou dois jogadores. Quando depende de cinco, já é grande a influência. Mas depender de dois para ganhar fica complicado. Temos que voltar a jogar bem e ganhar”, afirmou o treinador alvirrubro.

Esta também será a primeira vez que Esquerdinha, escolhido como substituto, será titular no Náutico sob o comando de Givanildo. Além da sua característica de maior velocidade, o técnico espera do jogador uma função diferente, para suprir a ausência de Marco Antônio. “Vai ter que segurar mais um pouco pelo meio e pelos lados. Ele vai ter que fazer essa parte, dependendo da movimentação da bola”, observou, evitando comparar os dois meias. “Não posso comparar Marco Antônio com Esquerdinha. A gente ganha para a frente, porque é um jogador muito habilidoso, com um bom passe, mas temos que tomar mais cuidado atrás, porque a gente sabe que saiu o homem que ajuda na marcação, que é o Marco”, completou.

Oportunidade para Rodrigo Souza
Com essa mudança de características, quem pode aparecer como ‘curinga’ na equipe é Rodrigo Souza. Givanildo espera que o volante tenha mais oportunidades, uma vez que seu companheiro João Ananias fica mais na contenção. “Todo mundo sabe que o João não é de vir de trás. Com essa mudança, é diferente. O Rodrigo vai ter mais chances de sair. Tem essa liberdade porque o João segura”, e aponta um exemplo em que o volante apresentou a característica esperada. “Tivemos um gol na Arena, contra o Paraná. O Marco vinha com a bola, como meia e quem passou do lado foi o Rodrigo e ele fez o gol”, concluiu.