Reta final de campeonato. Com equipes precisando de resultados e outras sem pretensões na competição, é comum que incentivos financeiros circulem. São as chamadas malas. Na briga pelo acesso para a Série A, o Náutico está nesse meio. Ao mesmo tempo em que necessita de outros times para atrapalharem seus adversários diretos, também é alvo dos oponentes. Oficialmente, o Timbu nega o envio de incentivos. Mas há informações de que o clube não está ficando atrás dos rivais nessa disputa. O Bragantino, que enfrenta o Bahia na próxima rodada, é o próximo. Um tropeço dos baianos é essencial ao Alvirrubro.
Nada anormal na opinião dos jogadores do Náutico. O incentivo é visto com naturalidade pelos alvirrubros. Mas o goleiro Júlio César faz questão de lembrar, também, que o profissionalismo não pode faltar. "Acho que todo mundo trabalha por dinheiro. Não sei se chega ou não, mas qualquer incentivo é importante. Mesmo assim, se fosse eu nessa situação, brigaria por um contrato melhor com o meu clube ou para arrumar uma outra equipe no futuro. Além disso, todo atleta profissional, se é profissional na essência da palavra, vai entrar para fazer o melhor dentro de campo", disse o goleiro.
Para Rodolpho, o incentivo é valorizados pelos jogadores, principalmente por aqueles que defendem equipes em situações vulneráveis. Assim como Júlio César, porém, ele não deixa de valorizar a motivação natural e o compromisso que todo atleta tem que ter com o clube que defende. "Acho que quando o cara entra em campo é o nome dele que está. Mas claro que faz a diferença, porque todo mundo trabalha para ganhar dinheiro. Ainda mais se os salários estiverem atrasados, por exemplo, vai fazer uma diferença", comentou o goleiro reserva do Náutico.
NÁUTICO
Atletas do Náutico veem "mala branca" com naturalidade e admitem que incentivo pesa
Apesar de reconhecerem a importância do incentivo, alvirrubros ressaltaram que o profissionalismo deve prevalecer acima do estímulo financeiro extra
postado em 14/11/2016 19:36 / atualizado em 14/11/2016 21:14