A missão do próximo sábado é difícil. Vencer o Avaí na Ressacada é uma missão que poucos conseguiram. Dois times apenas conseguiram este feito e foi como mandante que o Avaí conquistou 41 dos seus 59 pontos na competição. Para repetir o que Joinville e Bahia fizeram em nesta Série B, o Timbu não precisa se inspirar nestas equipes, mas em si mesmo.
Na era dos pontos corridos da competição, o Náutico ainda não perdeu para o Avaí como visitante. Nas duas visitas que fez aos catarinenses na competição, o Timbu não foi derrotado em nenhuma das ocasiões. Em 2006, o Alvirrubro arrancou o empate, também na 36ª rodada com um gol de Sidny. Já em 2014, o Náutico foi mais ousado. Venceu por 2 a 0 com gols de Tadeu e Bruno Furlan. Naquele jogo apenas Júlio César, João Ananias e Vinícius foram titulares e o goleiro lembrou que a situação era parecida com a atual de ambas as equipes, inclusive já prevendo como será o duelo.
"Lembro que a situação não era exatamente igual, mas era parecida. As duas equipes buscavam vaga no G4. O Avaí conseguiu o acesso naquele ano e nós infelizmente não. É um estádio difícil de jogar e venta muito. A torcida vai lotar o estádio. Eles pressionam muito e temos que ter maturidade para saber que não poderemos atacá-los o tempo todo. Temos que anular as bolas parada também. Não sei se o Marquinhos joga, mas temos que ficar atentos a isso.
Mais um jogo do ano
Marco Antônio já enfrentou o Avaí, já conquistou acesso à Série A com outras equipes e sabe que este tipo de partida, um confronto direto na reta final da competição, é fundamental para o acesso. Principalmente por deixar o clube em uma situação de que não depende de outros resultados. "É o jogo do ano pra gente. É o jogo que a gente pode não precisar de outros resultados. Depois depender de resultados é complicado. Para não depender de ninguém temos que fazer um jogo grande para entrar no G4 faltando dois jogos e não sair mais", pontuou.