Assim que a partida contra o Goiás foi finalizada e o jogadores puderam comemorar a vitória por alguns momentos, a ficha caiu. Apesar da vitória do Bahia tirar o Alvirrubro do G4, todos que fazem o futebol do Náutico sabiam que no próximo sábado uma decisão se aproxima. Contra o Avaí, às 16h30 no estádio da Ressacada, o futuro das equipes será colocado em jogo e Maylson, volante que saiu do banco de reservas e decidiu o jogo contra os goianos, definiu bem o que a partida do próximo sábado representará para o Timbu.
“Todo jogo fora de casa é difícil. Encaramos como mais uma decisão. Se vencermos eles entramos de vez no G4. O jogo é em Santa Catarina e conheço bem. É difícil. É uma decisão. É o jogo do ano mesmo, mas estamos preparados. O Avaí empatou e se ganharmos deles podemos passá-los. Realmente é uma final”, comentou o atleta.
Uma das armas que o Náutico poderá utilizar para conseguir vencer o Avaí é o fato de que Givanildo Oliveira não terá nenhuma baixa por suspensão contra os catarinenses. Apesar de ter sete jogadores “pendurados” (Esquerdinha, Júlio César, Maylson, João Ananias, Mateus Muller, Negretti e Rafael Pereira), o técnico Givanildo Oliveira lembrou que as últimas duas derrotas ocorreram quando não teve sua força máxima disponível.
“Na hora que teve troca forçada perdemos dois jogos. Mas eu quero ter o grupo para poder escolher. Quando você tem todos os jogadores à disposição o banco fica mais forte. Hoje só de volante tínhamos três. São as opções. Infelizmente só estão aparecendo na reta final”, analisou.
Com força total do seu elenco, Givanildo tem ótimas lembranças de duelos longe do Recife. Foi com sua equipe completa que o treinador conquistou duas vitórias contra Bragantino e Paraná. Cenário que espera repetir. “Eu espero que seja da maneira que aconteceu antes. Daquela sequência de seis jogos (que vencemos de forma consecutiva) ganhamos dois jogos fora. Sei que fora é mais complicado, mas tem momento que você precisa. Se quiser estar dentro (do G4) tem que buscar ponto fora”, bradou.