Apresentado, Marco Antônio diz que ficou perto de volta ao Náutico após a Batalha dos Aflitos

Após 12 anos, Marco Antônio voltou ao Náutico. Voltou como um dos poucos do atual elenco a saber o que é levantar uma taça pelo Timbu. Uma experiência que pode pesar bastante para um grupo que tem apenas Rodolpho e Kuki, agora como auxiliar, como alvirrubros que vivenciaram glórias nos Aflitos. Desde então, uma ligação com o clube por parte do meia se criou, e outras oportunidades para voltar existiram. O retorno, contudo,  foi atrapalhado por diversos fatores.

“É um prazer e uma alegria muito grande voltar ao Náutico. Após as categorias de base, foi o primeiro clube que me abriu as portas para jogar profissionalmente. Eu devo ao Náutico essa oportunidade de me dar essa chance. Conversei com a direção, e os projetos para esse ano e o ano que vem convenceram", disse.

"Foi fácil essa volta. Tratamos de um dia para o outro e o que me fez voltar ao Náutico foi poder resgatar essa alegria. Desde que sai, eu mantenho contato com várias pessoas do clube. Inúmeras vezes falaram sobre a minha volta. Assim que acabou o jogo da Batalha dos Aflitos, eu já estava no telefone 15 minutos depois e negociávamos minha volta para 2006, mas sempre esbarrávamos em alguma barreira”, acrescentou.

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A alegria de Marco Antônio pode ser ampliada neste sábado, quando o Náutico enfrenta o Paysandu na Arena de Pernambuco e ele pode fazer a sua reestreia. A decisão está nas mãos de Givanildo Oliveira. “Meu último jogo foi no dia 29 de abril. Vim de férias para o Brasil e, quando voltei para lá, fiz a pré-temporada com o time e chegamos a um acordo para voltar. Dizer se eu aguento 90 minutos é difícil. Se o professor precisar de mim 10, 20, 40 minutos, estarei pronto”, afirmou.

Posição em campo
Givanildo Oliveira sinalizou, em entrevista recente, que pode utilizar Marco Antônio como segundo volante, posição que vinha sendo ocupada por Maylson e agora tem Rodrigo Souza como dono. Uma função que o atleta confirmou que não será problema para executar.

“Desde aquela época (2004), o futebol mudou demais. Não há mais os meias clássicos como eu atuava. O que mais mudou na minha característica foi meu comprometimento de função tática e se ajustar ao que futebol pede. Adaptei meu futebol até para jogar mais para trás ou na função que fiz na Portuguesa, que era para dar mais ritmo ao time."