Técnico Givanildo Oliveira lamenta chance perdida por Léo Santos: "Era a bola do jogo"

Trinta e seis minutos do segundo tempo, placar 0 a 0. Contra-ataque do Náutico. Eram quatro jogadores alvirrubros contra um defensor do Joinville - fora o goleiro. A bola chega para Léo Santos, na entrada da área. Sozinho. Cara a cara com Jhonatan, camisa 1 do time catarinense, Léo chutou. Mal, em cima do goleiro. Chance perdida. Teria uma segunda oportunidade. No rebote, com o goleiro batido. À sua frente, um zagueiro. Um toque de leve bastaria para ele colocar a bola nas redes. Chegou batendo forte. Mandou o gol da vitória por cima da trave.

Na saída do campo, Léo parecia não encontrar explicação para a chance perdida. Prometeu empenho na próxima vez e, no fim, pediu desculpas. "Infelizmente eu errei a finalização, mas vou trabalhar para na próxima eu conseguir finalizar bem. Infelizmente eu perdi o gol, infelizmente a gente perdeu mais dois pontos, desculpa", disse em entrevista à Rádio Jornal. O técnico Givanildo Oliveira também lamentou muito a chance perdida por Léo. "Além de ele ficar cara a cara com o goleiro, o goleiro defendeu, e depois sobrou para ele de novo e ele não conseguiu fazer o gol. Era a bola do jogo", afirmou.

O lance foi lamentado também pelo volante João Ananias, que criticou os sucessivos pecados ofensivos do Náutico na Segundona. "A gente no jogo passado era ganhar em casa, não ganhou, somamos um ponto. E a gente teve muita chance de ganhar hoje aqui. Até o último lance, tinha quatro contra um, não fizemos. É isso todo jogo: a gente defende bem, defende bem, quando chega lá na frente para fazer o gol a gente está deixando a desejar", disse.