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Após estreia, Givanildo lamenta curto tempo e pontos perdidos, mas vê evolução no Náutico

Mesmo ressaltando o curto período à frente do comando técnico alvirrubro, o treinador enxergou evolução na equipe

postado em 10/09/2016 20:00 / atualizado em 10/09/2016 20:03

Diego Borges /Especial para o Diario

Ricardo Fernandes/DP
O técnico Givanildo Oliveira mostrou uma mistura de sensações ao avaliar a atuação do Náutico no empate em zero a zero diante do Bahia, primeiro jogo do time na série B sob seu comando. Para o treinador, o curto tempo de treinamento foi insuficiente para que os atletas conseguissem assimilar todas as suas instruções e o seu estilo de trabalho.

“Nós só tivemos três dias para trabalhar e é muito pouco. Procurei conhecer melhor o grupo. Alguns jogadores que trabalhei me identifiquei mais rápido e outros eu já conhecia dos jogos que vi. Foi nisso que procurei trabalhar”, avaliou.

Com um jogador a mais em campo desde os 25 minutos da etapa final de jogo, o Náutico não soube converter a vantagem numérica no placar. “Perdeu dois pontos. Mesmo que o Bahia estivesse completo diria isso. Nessa competição tem que fazer o dever de casa. Até se atrapalhar num, ainda vai. Mas perder e empatar em casa fica complicado, mas se você vencer em casa e buscar resultados fora, com certeza sobe”, analisou o técnico.

Com a ajuda de outros membros da comissão técnica do clube, Givanildo enxergou uma discreta evolução no time em relação ao comando anterior com Alexandre Gallo. “Pelo que conversei com Levir e com Kuki, posso dizer que o time melhorou bastante, principalmente em quesito de entrega. Fiquei satisfeito com algumas situações, outras não. Mas é normal para o treinador e vamos procurar melhorar para o próximo jogo.”

Givanildo não avalia um ponto negativo claro na equipe. “Poderia ter, se a gente sofresse mais pressão do Bahia, que não aconteceu. Fiquei satisfeito pela postura defensiva, pela maneira que chegamos, mas não teve o que é importante no futebol que é o gol." No entanto, reclamou das chances de gols desperdiçadas. “Faltou precisão na hora de concluir. A coisa mais difícil hoje é ir no fundo. Nós chegamos, mas não apareceu ninguém para antecipar e colocar para dentro, como foi no gol de Vinícius no jogo passado.”