NÁUTICO
O balanço do 1º turno do Náutico da Série B
Veja a gangorra russa que o Náutico teve que enfrentar nos 19 primeiros jogos
postado em 04/08/2016 08:51 / atualizado em 04/08/2016 08:51
O Náutico não começou a Série B como um dos favoritos ao acesso à Série A, muito menos como um dos times que brigariam pelo título. Após decepcionar mais uma vez no Campeonato Pernambucano, o Timbu entrou na competição pagando um preço alto pela mudança de técnico e por reformular o elenco com a Série B em andamento. O time viveu altos e baixos. Algo que precisa ser alterado com urgência para que o acesso seja possível.
A montanha russa do 1º turno
O começo
O Náutico alternou derrotas fora do Recife e vitória na Arena de Pernambuco no começo da competição. A cada jogo, uma nova escalação e alguma estreia.
A mudança
Após a goleada aplicada no Sampaio Corrêia, o Timbu conseguiu repetir a escalação pela primeira vez e o resultado foi obtido rapidamente. Em um duelo intenso contra o Bahia, o Náutico conseguiu um ponto longe de casa e engatou três vitórias consecutivas.
A volta da oscilação
Embalado, o Náutico visitou o Vasco e jogou de igual para igual, mas não soube aproveitar os bons momentos na partida. Somada esta partida, foram quatro jogos sem vencer e apenas dois pontos somados.
O pior momento
Apesar de vencer o Luverdense e ganhar novo fôlego, o Timbu perdeu três partidas consecutivas (Atlético-GO, CRB e Goiás) e sofreu dez gols nessas derrotas. Um número assustador e que acendeu o sinal de alerta no CT Wilson Campos.
A recuperação
Após chegar à 11ª posição na tabela, o elenco do Náutico traçou a meta de vencer os três últimos jogos. Bateu Tupi e Avaí dentro de casa e só não venceu o Oeste na última rodada do 1º turno porque os atacantes foram incompetentes e desperdiçaram várias chances.
Para continuar sonhando com o acesso...
Minimizar as lesões
O Timbu já perdeu vários jogadores antes, durante e depois dos jogos por conta de lesão. Maylson, Eurico, Bergson e Yuri Mamute, que ainda nem estreou, têm sido nomes frequentes e caso pense realmente em acesso, esta quantidade de jogadores lesionados tem que diminuir.
Melhorar a defesa
O começo não foi fora do comum, mas a defesa do Náutico não foi tão mal se as partidas foram analisada no geral. Foram sete jogos em que Júlio César não tomou gols. O problema é que nas outras 12 partidas, sofreu pelo menos dois gols em metade deles. Por isso, terminou o 1º turno com 25 gols sofridos e a quinta pior defesa com 23 gols sofridos.
Reforçar o elenco
Não são todos os setores que precisarão de reforços. A defesa e o meio de campo parecem estar bem encaixados, mas o ataque não pode depender apenas de Rony e Jefferson Nem. Falta uma referência para empurrar a bola para o fundo do gol.