NÁUTICO
Sem fazer dispensas, Náutico promove grande reformulação no elenco durante a Série B
Intenção do clube é não gerar dívidas trabalhistas; ao todo, nove atletas deixaram o Timbu ao longo da Série B, entre liberações e negociações, sem custos
postado em 28/07/2016 09:00 / atualizado em 28/07/2016 09:18
A chegada do técnico Alexandre Gallo, logo após a eliminação nas semifinais do Campeonato Pernambucano, provocou várias contratações no Náutico. Porém, na medida em que os novos atletas (em sua maioria jovens) inflavam o elenco, as tradicionais dispensas foram raridade no clube. Apenas dois jogadores - Eduardinho e Thiago Santana - tiveram seus vínculos encerrados pelo clube. De resto, a diretoria alvirrubra foi, aos poucos, negociando distratos sem ônus e empréstimos de peças pouco utilizadas no elenco. A regra era evitar ao máximo gerar novos passivos trabalhistas e, consequentemente, mais dívidas em Rosa e Silva.
O elenco de 38 jogadores do Timbu foi, aos poucos, sendo enxugado para atuais 32. Pouco utilizados, os atacantes Rafael Coelho e Rafael Ratão deixaram o clube sem ônus. Enquanto o primeiro não teve seu contrato renovado, o outro saiu de graça por ser uma contratação sem custos. Casos semelhantes foram os do lateral Henrique e do meia Caíque Valdívia. Esses, no entanto, pediram para deixar o Náutico. Ainda que não sejam desfalques de peso, dado o elenco grande, foram perdas sentidas por terem sido aproveitados em ocasiões pontuais ao longo do ano.
Além das saídas sem ônus, o Alvirrubro ainda negociou alguns atletas que não vinham tendo oportunidades com Gallo. Exemplo do zagueiro Fabiano Eller, titular durante quase todo o Estadual, mas que não vinha tendo chances na Série B e acertou a ida para o Joinville. Além dele, o volante Hélder Ribeiro, revelado na base do clube, foi emprestado ao NK Slaven Belupo, da Croácia, com opção de compra. Casos diferentes do zagueiro Ronaldo Alves, que aceitou proposta para defender o arquirrival Sport.
Exceções
Em apenas duas ocasiões, as rescisões deram prejuízo ao clube. Thiago Santana e Eduardinho, contratados para a disputa do Estadual, foram afastados após a chegada de Gallo. O atacante entrou em acordo e teve seu contrato rescindido. O volante também vem negociando a rescisão junto à direção alvirrubra. Outros atletas que treinavam em separado eram Daniel Morais, que acabou sendo reintegrado ao grupo, e Gil Mineiro, que foi emprestado ao Confiança-SE, clube que divide os vencimentos do volante com o Timbu.
O diretor de futebol Eduardo Henriques, que já havia manifestado a intenção de não fazer dispensas onerosas, comentou o processo de enxugamento do elenco alvirrubro. "As coisas foram aparecendo, como, por exemplo, a venda de Ronaldo, que foi boa para clube e jogador. Agora tivemos a questão de Valdívia, que não esperávamos. E tivemos outros atletas que geraram boas situações para o clube, como o empréstimo de Gil Mineiro, a volta de Daniel Morais aos treinos", disse.
Henriques ainda justificou a intenção da diretoria em manter os atletas no elenco, para caso apareça alguma proposta. "Trabalhamos para dentro de um contexto, para que não deixemos dívidas para o clube e não atrapalhemos a vida de jogadores que não acham que estão sendo aproveitados. Só queremos fazer o que seja bom para o Náutico. Existem jogadores que não negociamos de jeito nenhum, porque são importantíssimos para a nossa caminhada rumo ao acesso", completou.
Reforços
O número atual de jogadores do Náutico é considerado satisfatório tanto pelo técnico Alexandre Gallo quanto pela direção. No entanto, ele deve aumentar com a chegada dos reforços prometidos. "É um número que todo treinador quer trabalhar. Agora vamos buscar reforços. Chegamos a um período de reavaliação, onde vamos analisar as posições que estejam precisando de uma ou outra contratação. Para reforçar, a diretoria do Náutico não vai medir esforços para o acesso esse ano. Sabemos da importância para o clube, para que tenhamos uma receita diferente e possamos colocar os projetos que pensamos ser bons para o Náutico", concluiu Henriques.
Com a nova leva de reforços, inclusive, abre-se novamente a possibilidade de saídas pontuais no elenco. A diretoria, no entanto, segue a mesma postura de antes e não comenta. Porém, um dos atletas que teve a saída especulada foi o volante Ygor, que teve seu nome ventilado no Figueirense. "Para ser sincero, nunca chegou nenhuma solicitação, consulta ou sondagem do Figueirense a respeito de Ygor. Absolutamente nada", rechaçou Henriques.
O elenco de 38 jogadores do Timbu foi, aos poucos, sendo enxugado para atuais 32. Pouco utilizados, os atacantes Rafael Coelho e Rafael Ratão deixaram o clube sem ônus. Enquanto o primeiro não teve seu contrato renovado, o outro saiu de graça por ser uma contratação sem custos. Casos semelhantes foram os do lateral Henrique e do meia Caíque Valdívia. Esses, no entanto, pediram para deixar o Náutico. Ainda que não sejam desfalques de peso, dado o elenco grande, foram perdas sentidas por terem sido aproveitados em ocasiões pontuais ao longo do ano.
Além das saídas sem ônus, o Alvirrubro ainda negociou alguns atletas que não vinham tendo oportunidades com Gallo. Exemplo do zagueiro Fabiano Eller, titular durante quase todo o Estadual, mas que não vinha tendo chances na Série B e acertou a ida para o Joinville. Além dele, o volante Hélder Ribeiro, revelado na base do clube, foi emprestado ao NK Slaven Belupo, da Croácia, com opção de compra. Casos diferentes do zagueiro Ronaldo Alves, que aceitou proposta para defender o arquirrival Sport.
Exceções
Em apenas duas ocasiões, as rescisões deram prejuízo ao clube. Thiago Santana e Eduardinho, contratados para a disputa do Estadual, foram afastados após a chegada de Gallo. O atacante entrou em acordo e teve seu contrato rescindido. O volante também vem negociando a rescisão junto à direção alvirrubra. Outros atletas que treinavam em separado eram Daniel Morais, que acabou sendo reintegrado ao grupo, e Gil Mineiro, que foi emprestado ao Confiança-SE, clube que divide os vencimentos do volante com o Timbu.
O diretor de futebol Eduardo Henriques, que já havia manifestado a intenção de não fazer dispensas onerosas, comentou o processo de enxugamento do elenco alvirrubro. "As coisas foram aparecendo, como, por exemplo, a venda de Ronaldo, que foi boa para clube e jogador. Agora tivemos a questão de Valdívia, que não esperávamos. E tivemos outros atletas que geraram boas situações para o clube, como o empréstimo de Gil Mineiro, a volta de Daniel Morais aos treinos", disse.
Reforços
O número atual de jogadores do Náutico é considerado satisfatório tanto pelo técnico Alexandre Gallo quanto pela direção. No entanto, ele deve aumentar com a chegada dos reforços prometidos. "É um número que todo treinador quer trabalhar. Agora vamos buscar reforços. Chegamos a um período de reavaliação, onde vamos analisar as posições que estejam precisando de uma ou outra contratação. Para reforçar, a diretoria do Náutico não vai medir esforços para o acesso esse ano. Sabemos da importância para o clube, para que tenhamos uma receita diferente e possamos colocar os projetos que pensamos ser bons para o Náutico", concluiu Henriques.
Com a nova leva de reforços, inclusive, abre-se novamente a possibilidade de saídas pontuais no elenco. A diretoria, no entanto, segue a mesma postura de antes e não comenta. Porém, um dos atletas que teve a saída especulada foi o volante Ygor, que teve seu nome ventilado no Figueirense. "Para ser sincero, nunca chegou nenhuma solicitação, consulta ou sondagem do Figueirense a respeito de Ygor. Absolutamente nada", rechaçou Henriques.