NÁUTICO
Sem reunião com Gallo, diretoria do Náutico rechaça dispensas de atletas para evitar dívidas
Segundo diretor Eduardo Henriques, a intenção é negociar atletas pouco utilizados se houver interesse de outros clubes; situação de Coelho ainda será discutida
postado em 30/06/2016 10:54 / atualizado em 30/06/2016 11:07
A reunião entre o técnico Alexandre Gallo e a diretoria do Náutico, para tratar de dispensas e enxugar o elenco alvirrubro que hoje conta com 37 jogadores, acabou não acontecendo. Por sinal, conforme fez questão de ressaltar o departamento de futebol timbu, não haverá dispensas no elenco. A intenção é manter todos que estão no clube, para evitar passivos trabalhistas. No entanto, caso algum clube surja com uma proposta vantajosa - como ocorreu com o volante Hélder Ribeiro, transferido para o futebol croata - para as partes envolvidas, o Náutico pode ceder jogadores para diminuir o elenco.
"Não houve reunião, e uma coisa posso afirmar: não haverá dispensa. Agora, por exemplo, veio um clube da Croácia atrás de Hélder. Como era um jogador que não vinha jogando, a gente emprestou. E se acontecerem situações semelhantes, em comum acordo entre jogador, direção e o outro clube envolvido, vamos ponderar", explicou o diretor de futebol Eduardo Henriques, que, no entanto, revelou que ainda não houve uma sondagem em torno dos "encostados". "Houve essa celeuma em torno de demissões, e isso causa até insegurança no ambiente do clube. O que queremos passar é justamente segurança para o elenco", completou.
Atualmente, alguns jogadores com poucas chances na equipe tiveram suas saídas especuladas. Exemplos de Ygor, Walber e Fabiano Eller (integrados ao grupo e treinando normalmente), além de Gil Mineiro e Eduardinho, que foram afastados e treinam em separado. No entanto, caso não sejam emprestados ou negociados, eles devem seguir no clube.
Ainda segundo Henriques, a grande preocupação do clube são as eventuais multas em caso de dispensa. "Como Gallo disse, não dá para manter um elenco que fica fora dos padrões. Mas é o que a gente tem, e o Náutico adotou uma política financeira de não deixar de honrar os pagamentos. Se botamos para fora um jogador que ganha menos, é preciso indenizar o resto do contrato, rescisão, 40% de direitos trabalhistas... E estamos fazendo o possível para não deixar este passivo no clube", detalhou.
Rafael Coelho e Daniel Morais
Dentro dessa política de não dispensar, o Náutico reintegrou o atacante Daniel Morais, que tem contrato até o final do ano. Em paralelo, o contrato de Rafael Coelho se encerra no final de julho. Henriques disse que ainda não pensa em uma possível saída de Coelho (que não seria uma dispensa e, portanto, não geraria passivo). Antes disso acontecer, será preciso avaliar seu rendimento até lá.
"O contrato de Rafael termina em 31 de julho e obviamente vamos ver a vontade do atleta ficar e avaliar a questão de rendimento. Mas não estamos pensando nisso ainda", colocou. Já com relação a Daniel Morais, dependerá de Gallo a sua volta às relações de jogo. "Ele estava treinando nos Aflitos e agora passa a treinar no CT. A intenção é utilizar se ele mostrar a Gallo que tem condições. É importante ter um grupo de jogadores que dá opções ao técnico. Exemplo disso é Ygor, que estava há muito tempo sem jogar, entrou em campo e fez boa partida", explanou.
"Não houve reunião, e uma coisa posso afirmar: não haverá dispensa. Agora, por exemplo, veio um clube da Croácia atrás de Hélder. Como era um jogador que não vinha jogando, a gente emprestou. E se acontecerem situações semelhantes, em comum acordo entre jogador, direção e o outro clube envolvido, vamos ponderar", explicou o diretor de futebol Eduardo Henriques, que, no entanto, revelou que ainda não houve uma sondagem em torno dos "encostados". "Houve essa celeuma em torno de demissões, e isso causa até insegurança no ambiente do clube. O que queremos passar é justamente segurança para o elenco", completou.
Atualmente, alguns jogadores com poucas chances na equipe tiveram suas saídas especuladas. Exemplos de Ygor, Walber e Fabiano Eller (integrados ao grupo e treinando normalmente), além de Gil Mineiro e Eduardinho, que foram afastados e treinam em separado. No entanto, caso não sejam emprestados ou negociados, eles devem seguir no clube.
Ainda segundo Henriques, a grande preocupação do clube são as eventuais multas em caso de dispensa. "Como Gallo disse, não dá para manter um elenco que fica fora dos padrões. Mas é o que a gente tem, e o Náutico adotou uma política financeira de não deixar de honrar os pagamentos. Se botamos para fora um jogador que ganha menos, é preciso indenizar o resto do contrato, rescisão, 40% de direitos trabalhistas... E estamos fazendo o possível para não deixar este passivo no clube", detalhou.
Rafael Coelho e Daniel Morais
Dentro dessa política de não dispensar, o Náutico reintegrou o atacante Daniel Morais, que tem contrato até o final do ano. Em paralelo, o contrato de Rafael Coelho se encerra no final de julho. Henriques disse que ainda não pensa em uma possível saída de Coelho (que não seria uma dispensa e, portanto, não geraria passivo). Antes disso acontecer, será preciso avaliar seu rendimento até lá.
"O contrato de Rafael termina em 31 de julho e obviamente vamos ver a vontade do atleta ficar e avaliar a questão de rendimento. Mas não estamos pensando nisso ainda", colocou. Já com relação a Daniel Morais, dependerá de Gallo a sua volta às relações de jogo. "Ele estava treinando nos Aflitos e agora passa a treinar no CT. A intenção é utilizar se ele mostrar a Gallo que tem condições. É importante ter um grupo de jogadores que dá opções ao técnico. Exemplo disso é Ygor, que estava há muito tempo sem jogar, entrou em campo e fez boa partida", explanou.