Gallo lamenta falhas do Náutico que resultaram na derrota para o Vasco, que considerou injusta

Mesmo tendo pela frente o líder do campeonato, jogando nos seus domínios, o Náutico não se intimidou diante do Vasco. Pelo contrário. O técnico Alexandre Gallo traçou uma estratégia com o objetivo claro de voltar para o Recife com a vitória. E podia ter logrado êxito em seus planos. Para isso, entretanto, o time alvirrubro não podia ter cometido tantas falhas. No primeiro tempo, quando foi melhor em campo, principalmente no setor ofensivo - que desperdiçou algumas oportunidades. Já na segunda etapa, foram os vacilos defensivos que custaram a derrota frente aos cruzmaltinos. Algo que o comandante timbu lamentou ao fim do jogo.

Na opinião de Alexandre Gallo, seu time foi bastante superior ao Vasco na etapa inicial. “Acho que foi um jogo bastante parelho. Fizemos um primeiro tempo muito bom. Entramos com uma condição de ser bastante agressivos. Criamos três, quatro chances. E quando se falha, acaba tomando os gols”, avaliou o técnico alvirrubro, para quem seu time teve a oportunidade de “matar o jogo” nos 45 minutos iniciais. “Podíamos ter ganho a partida no primeiro tempo. Mas quando você não mata, morre. Fizemos um bom trabalho”, acrescentou.

O gol madrugador dos cruzmaltinos no segundo tempo, no entendimento de Gallo, mudou a feição do confronto. “Infelizmente tomamos um gol muito cedo, que desarticulou a nossa equipe, que é jovem”, disse, argumentando que seu time se irritou com o jogo “amarrado” da experiente equipe vascaína. “Fomos aos poucos adiantando o time, mas já era tarde. Não conseguimos o empate”, lamentou.

Apesar da derrota e das falhas cometidas - tanto na defesa, quanto no ataque -, Gallo saiu de São Januário satisfeito com o rendimento do Náutico. “Saímos com a sensação de que fizemos o nosso melhor”, comentou. “Quando você perde uma partida e o adversário te envolve, tecnicamente é melhor, você bate palmas. Hoje não fomos envolvidos, foi pau a pau. O Vasco não nos envolveu e nós poderíamos ter conseguido mais.”