NÁUTICO
Náutico tem nova reunião e viabilização de reforma para retorno aos Aflitos volta à pauta
Conselho convocou reunião extraordinária para a noite desta segunda-feira; alvirrubros calculam que o clube precisa de R$ 2,5 milhões para reabrir o estádio
postado em 23/05/2016 08:05 / atualizado em 23/05/2016 12:54
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Sem a licitação para administrar a Arena, o contrato da Odebrecht com o Náutico, passaria, automaticamente, no entendimento do clube, a não ter mais efeito e o clube livre para mandar os jogos onde quiser. Com essa iminência, a cúpula timbu se planeja para os próximos capítulos dessa novela.
“A decisão voltar aos Aflitos já está tomada pelo Conselho. Agora, precisamos nos planejar. O que queremos é colocar com urgência como vamos captar recursos, quais as etapas para esse retorno, como faremos a campanha de marketing e vamos viabilizar a revitalização de toda a estrutura física, gramado, vestiários, cadeiras…”, disse Ventura.
Orçamento
É o próprio Ventura que confirma o custo de reforma estipulado para voltar aos Aflitos. “O mínimo de R$ 2,5 milhões atenderia essa volta, porém voltaríamos a um estádio mais modesto ainda. Eu trabalho com R$ 6 milhões para haver uma melhora, que é o que a gente deseja: ter um estádio ainda melhor do que quando o deixamos”, afirmou. “Prefiro pensar na expectativa de jogar o primeiro jogo de 2017 nos Aflitos. É um prazo razoável”, concluiu.
Além de todos os mais de 300 conselheiros, o presidente em exercício Ivan Brondi, além dos diretores de Patrimônio, Marketing e Jurídico do clube confirmaram presença no evento. “Temos uma comissão que está designada para resolver esse assunto e não queria passar na frente dessas pessoas. Estamos fazendo levantamento com arquitetos e engenheiros. Há necessidade reparo geral”, resumiu-se a dizer Brondi.
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Desde que o governo estadual decidiu fazer uso do mecanismo de revisão contratual e encomendou um estudo à Fundação Getúlio Vargas (FGV) que apontou a subutilização do equipamento, anunciando no início de março o rompimento de contrato, o consórcio liderado pela Oderbrecht mantém o mesmo discurso “de que até o momento não recebeu qualquer notificação do Governo do Estado de Pernambuco formalizando a decisão de rescindir o contrato de concessão. Há uma arbitragem e uma negociação em curso com o poder concedente para a revisão dos termos do contrato”.