Sem definir time, Gallo quer o Náutico jogando "o mais simples possível" na estreia da Série B

O Náutico que estreia na Série B contra o Criciúma, no próximo sábado, viajará para Santa Catarina ainda indefinido. Nas palavras do técnico Alexandre Gallo, o mistério na escalação e nos treinamentos desde a sua chegada (todas as movimentações desta semana foram fechadas à imprensa) tem uma razão: dificultar a vida do adversário. Com relação à equipe que pegou o Salgueiro, na decisão de terceiro lugar do Campeonato Pernambucano, o Timbu não deve ter mudanças na equipe. Na maneira de jogar, porém, o técnico garante que haverá.

Caso mantenha a escalação que levou a campo no último jogo que esteve à frente do Alvirrubro, contra o Salgueiro, Gallo colocará em campo Júlio César; Joazi, Rafael Pereira, Fabiano Eller e Henrique; Ygor e Rodrigo Souza; Esquerdinha, Caíque e Rony; Rafael Coelho.

Segundo Gallo, o pedido é para que o time incorpore no jogo um estilo "o mais simples, objetivo e prático possível. Nosso momento não é de jogar com preciosismo, pois não temos essa condição hoje. Temos que ser uma equipe prática, que entenda o que é o adversário". Até porque a expectativa é que, no próximo sábado, o Timbu encontre dificuldades a partir do momento em que pisar no estádio Heriberto Hulse. "Temos que ter muito cuidado, pois jogar lá é dificil. A torcida comparece, é vibrante. Vamos tentar fazer nosso jogo da maneira mais simples possível", ponderou.

Como espera encontrar um oponente complicado, optou por esconder o máximo possível do time que entra em campo na estreia da Série B. "Quando você revela a escalação, você direciona para o treinador adversário a maneira como vai colocar o time em campo. A gente não divulga porque quer causar um desconforto no adversário. Não quer causar o conforto de deixá-lo se preparar em cima do que a gente tem. Se souber a situação deles, vamos nos preparar também porque conhecemos os atletas", explicou.

Jogadas ensaiadas
Mesmo sem dar muitos detalhes, o treinador alvirrubro descreveu os trabalhos reservados que tem comandado com os atletas. "Fizemos um trabalho tático hoje (quinta), fizemos ontem também. Temos um direcionamento, uma maneira de jogar, de se defender, de atacar. Pegamos os pontos fortes do adversário. E treinamos jogadas ensaiadas, porque no futebol de hoje a média de lances de bola parada e ensaiados é muito alta. Nós queremos entrar nessa média positiva, e não negativa. É só isso que a gente faz, não tem novidade", limitou-se a dizer.