NÁUTICO
Dal Pozzo analisa taticamente o novo Santa Cruz e diz como pretende que o Náutico anule o rival
Para o treinador alvirrubro, é preciso que seu time dificulte a criação das jogadas corais
postado em 20/04/2016 13:00 / atualizado em 20/04/2016 09:06
Desde que chegou ao comando do Náutico, em setembro do ano passado, o técnico Gilmar Dal Pozzo já enfrentou o Santa Cruz três vezes. Venceu duas e empatou uma. No Arruda, palco do confronto desta quarta-feira, às 21h45, foram dois confrontos: uma vitória e um empate. Porém, a equipe coral que o Timbu vai encarar na partida de ida da semifinal do Campeonato Pernambucano é outra. Marcelo Martelotte, treinador nas três partidas referidas, não está mais no comando coral. Agora, o cargo é ocupado por Milton Mendes. E desde sua chegada, o Santa Cruz ainda não perdeu. Dal Pozzo avalia o bom momento coral e sinaliza o que sua equipe precisa fazer para anular os pontos fortes do rival.
Com Milton Mendes à frente do Tricolor, a equipe coral não só não perdeu nenhum de seus cinco jogos, como tem demonstrado uma nítida evolução tática. A defesa melhorou - “mudou a compactação. É uma equipe mais compacta dentro de campo, com menos espaço para o adversário dentro de campo”, avalia Dal Pozzo - e também o ataque. Grafite, a grande estrela coral, por exemplo, quebrou seu jejum de sete gols e marcou logo dois decisivos consecutivos - no empate caseiro com o Bahia e no triunfo na Fonte Nova que colocou o Santa na final da Copa do Nordeste. Mas não é apenas esse o ponto forte destacado pelo treinador alvirrubro.
“Lógico que a gente faz alguns apontamentos. Jogadores que podem desequilibrar. Como o Keno e Lelê”, afirmou. Para, logo em seguida, chamar a atenção para o que entende que possa vir a ser determinante no confronto. “Mas a gente não pode esquecer da criação da jogada, quando a bola sai da qualidade do passe do Uillian, João Paulo. São jogadores que têm muita qualidade”, começou por observar. “Porque o Uillian é um segundo volante, que tem vocação ofensiva e o João Paulo é um meia que atua mais recuado. Então, o grande problema não é só no Keno, na jogada individual. É a maneira como essa bola vai chegar no Keno”, acrescentou.
Dal Pozzo ressaltou, ainda, o ímpeto ofensivo deste “novo” Santa Cruz, uma equipe que ataca com vários elementos, visando à formação de superioridade numérica dentro da intermediária adversária. “Se você olhar o Santa Cruz jogar, vai ver que ficam apenas três jogadores atrás da linha da bola, o Tiago e os dois zagueiros. Os demais todos têm vocação ofensiva”, alertou.
Diante deste cenário, o treinador alvirrubro indica o que seu time deverá fazer para anular as investidas corais e, assim, minimizar o máximo possível o perigo adversário. “Temos que ter muito cuidado no início da jogada [deles], ou seja, dos dois volantes e dos dois laterais, para que a bola chegue mais apertada. Que a nossa equipe esteja mais compactada, encurtar o espaço, para que o Keno não tenha liberdade. Já que dificilmente você tem uma fórmula para marcar o talento. Tem que dificultar na criação”, disse.
Por essa razão, Dal Pozzo revela que passou os últimos dias trabalhando exaustivamente os aspectos táticos com base na forma de jogar do rival. Repetição do trabalho para que os jogadores assimilem as rotinas e reajam de forma natural diante da necessidade de tomar decisões no decorrer do Clássico das Emoções. “Nós temos o nosso modelo. A gente trabalhou a nossa estratégia desde a sexta-feira. Todos os dias a gente repetiu essa estratégia para os atletas entenderem a ideia do jogo, em cima do que o Milton está apresentando agora na formação deles. E espero que os nossos atletas tenham entendido para colocar em prática.”
Com Milton Mendes à frente do Tricolor, a equipe coral não só não perdeu nenhum de seus cinco jogos, como tem demonstrado uma nítida evolução tática. A defesa melhorou - “mudou a compactação. É uma equipe mais compacta dentro de campo, com menos espaço para o adversário dentro de campo”, avalia Dal Pozzo - e também o ataque. Grafite, a grande estrela coral, por exemplo, quebrou seu jejum de sete gols e marcou logo dois decisivos consecutivos - no empate caseiro com o Bahia e no triunfo na Fonte Nova que colocou o Santa na final da Copa do Nordeste. Mas não é apenas esse o ponto forte destacado pelo treinador alvirrubro.
“Lógico que a gente faz alguns apontamentos. Jogadores que podem desequilibrar. Como o Keno e Lelê”, afirmou. Para, logo em seguida, chamar a atenção para o que entende que possa vir a ser determinante no confronto. “Mas a gente não pode esquecer da criação da jogada, quando a bola sai da qualidade do passe do Uillian, João Paulo. São jogadores que têm muita qualidade”, começou por observar. “Porque o Uillian é um segundo volante, que tem vocação ofensiva e o João Paulo é um meia que atua mais recuado. Então, o grande problema não é só no Keno, na jogada individual. É a maneira como essa bola vai chegar no Keno”, acrescentou.
Dal Pozzo ressaltou, ainda, o ímpeto ofensivo deste “novo” Santa Cruz, uma equipe que ataca com vários elementos, visando à formação de superioridade numérica dentro da intermediária adversária. “Se você olhar o Santa Cruz jogar, vai ver que ficam apenas três jogadores atrás da linha da bola, o Tiago e os dois zagueiros. Os demais todos têm vocação ofensiva”, alertou.
Diante deste cenário, o treinador alvirrubro indica o que seu time deverá fazer para anular as investidas corais e, assim, minimizar o máximo possível o perigo adversário. “Temos que ter muito cuidado no início da jogada [deles], ou seja, dos dois volantes e dos dois laterais, para que a bola chegue mais apertada. Que a nossa equipe esteja mais compactada, encurtar o espaço, para que o Keno não tenha liberdade. Já que dificilmente você tem uma fórmula para marcar o talento. Tem que dificultar na criação”, disse.
Por essa razão, Dal Pozzo revela que passou os últimos dias trabalhando exaustivamente os aspectos táticos com base na forma de jogar do rival. Repetição do trabalho para que os jogadores assimilem as rotinas e reajam de forma natural diante da necessidade de tomar decisões no decorrer do Clássico das Emoções. “Nós temos o nosso modelo. A gente trabalhou a nossa estratégia desde a sexta-feira. Todos os dias a gente repetiu essa estratégia para os atletas entenderem a ideia do jogo, em cima do que o Milton está apresentando agora na formação deles. E espero que os nossos atletas tenham entendido para colocar em prática.”