NÁUTICO
Completando 12 anos sem título, atletas e técnico do Náutico tentam tirar o peso do jejum
Último título timbu conquistado em 2004 não tem aumentado pressão, dizem atletas
postado em 19/04/2016 09:33 / atualizado em 19/04/2016 09:55
Completaram-se nesta segunda-feira 12 anos desde o último título da história do Náutico. No dia 18 de abril de 2004, o Timbu conquistou, no estádio do Arruda, seu 21º Campeonato Pernambucano, ao bater o Santa Cruz por 3 a 0. Desde então, chegou à final do Estadual apenas duas vezes - 2010 e 2014 - e foi derrotado em ambas. Neste período, viu os rivais Sport e Santa Cruz conquistarem seis e cinco campeonatos, respectivamente. Dentre os três grandes, portanto, o Alvirrubro é aquele que chega à semifinal com maior necessidade de levantar o troféu. Sem sequer ter disputado a Copa do Nordeste - competição da qual o Tricolor é finalista -, de fora da Série A do Brasileiro (caso de rubro-negros e corais) e já eliminado da Copa do Brasil, resta ao Náutico apenas o Pernambucano. Nesta quarta-feira, o time entra em campo para a primeira partida da semifinal, diante do Santa Cruz, no Arruda. E além da pressão natural que é inerente a todo clássico, a equipe alvirrubra entra em campo tendo que carregar o peso de seu longo jejum.
O técnico do Náutico, Gilmar Dal Pozzo, entretanto, já negou publicamente que os últimos anos marcados pela frustração de não conquistar um título tenham qualquer interferência no seu trabalho ou sobre sua equipe. O comandante alvirrubro entende que seu time não pode ser cobrado pelo fardo dos insucessos do passado. Que 2016 é um novo ano, uma nova história. E o que ficou para trás já é pretérito. Dal Pozzo, naturalmente, cumpre sua função. Afinal, além dos aspectos técnicos e táticos, um treinador também tem que cuidar da questão psicológica do elenco. É, afinal, um gestor de recursos humanos. Como o próprio técnico reconheceu em sua entrevista exclusiva ao Superesportes, no último domingo. É neste sentido, portanto, que o comandante timbu tira das costas de seus atletas o peso do jejum. O foco tem que ser 2016 para não se deixar influenciar pelas desilusões recentes.
Trabalho que vai dando resultado. Nas entrevistas, quando questionados a respeito do tabu que completou 12 anos nesta segunda-feira, os jogadores alvirrubros têm se mostrado bastante serenos. Cientes da responsabilidade que têm de conquistar uma taça tão desejada pela torcida alvirrubra, porém sem qualquer sinal de ansiedade. Isso fica com os torcedores. Cabe aos jogadores, então, a serenidade. “A gente vem concentrado no nosso trabalho desde o início da temporada. A gente sabe que o Náutico necessita desse título. Então, a nossa concentração é ainda maior. A gente está bem focado”, comentou Renan Oliveira.
Um dos destaques do time na temporada, referência tática para a estratégia de jogo de Dal Pozzo, o volante Rodrigo Souza é enfático ao responder sobre o jejum. “Pesar não pesa”, assegura. Contudo, não se exime de sua responsabilidade. “Quando a gente chegou, já sabia que o clube estava tanto tempo sem ganhar esse título. Mas jogador que quer ser lembrado no clube, que quer fazer história, sabe que tem que ser lembrado por títulos. E a gente está trabalhando firme para que a gente tire esse jejum do Náutico”, prometeu.
As decepções do passado não podem ser cobradas do atual elenco, é verdade. São passado. Mas também já é passado o primeiro lugar no hexagonal do título. A partir de amanhã, o Náutico inicia outro campeonato. Mata-mata. Clássico. E a obrigação é só uma: seguir adiante, para que o clube possa continuar a trilhar seu caminho rumo à reconquista do título. E os jogadores sabem disso.
O técnico do Náutico, Gilmar Dal Pozzo, entretanto, já negou publicamente que os últimos anos marcados pela frustração de não conquistar um título tenham qualquer interferência no seu trabalho ou sobre sua equipe. O comandante alvirrubro entende que seu time não pode ser cobrado pelo fardo dos insucessos do passado. Que 2016 é um novo ano, uma nova história. E o que ficou para trás já é pretérito. Dal Pozzo, naturalmente, cumpre sua função. Afinal, além dos aspectos técnicos e táticos, um treinador também tem que cuidar da questão psicológica do elenco. É, afinal, um gestor de recursos humanos. Como o próprio técnico reconheceu em sua entrevista exclusiva ao Superesportes, no último domingo. É neste sentido, portanto, que o comandante timbu tira das costas de seus atletas o peso do jejum. O foco tem que ser 2016 para não se deixar influenciar pelas desilusões recentes.
Trabalho que vai dando resultado. Nas entrevistas, quando questionados a respeito do tabu que completou 12 anos nesta segunda-feira, os jogadores alvirrubros têm se mostrado bastante serenos. Cientes da responsabilidade que têm de conquistar uma taça tão desejada pela torcida alvirrubra, porém sem qualquer sinal de ansiedade. Isso fica com os torcedores. Cabe aos jogadores, então, a serenidade. “A gente vem concentrado no nosso trabalho desde o início da temporada. A gente sabe que o Náutico necessita desse título. Então, a nossa concentração é ainda maior. A gente está bem focado”, comentou Renan Oliveira.
Um dos destaques do time na temporada, referência tática para a estratégia de jogo de Dal Pozzo, o volante Rodrigo Souza é enfático ao responder sobre o jejum. “Pesar não pesa”, assegura. Contudo, não se exime de sua responsabilidade. “Quando a gente chegou, já sabia que o clube estava tanto tempo sem ganhar esse título. Mas jogador que quer ser lembrado no clube, que quer fazer história, sabe que tem que ser lembrado por títulos. E a gente está trabalhando firme para que a gente tire esse jejum do Náutico”, prometeu.
As decepções do passado não podem ser cobradas do atual elenco, é verdade. São passado. Mas também já é passado o primeiro lugar no hexagonal do título. A partir de amanhã, o Náutico inicia outro campeonato. Mata-mata. Clássico. E a obrigação é só uma: seguir adiante, para que o clube possa continuar a trilhar seu caminho rumo à reconquista do título. E os jogadores sabem disso.