Náutico

NÁUTICO

Rodrigo Souza e Renan Oliveira não veem favorito para clássico da semifinal do PE2016

Apesar do retrospecto recente nos clássicos, alvirrubros descartam favoritismo

postado em 18/04/2016 17:50 / atualizado em 18/04/2016 18:32

Emanuel Leite Jr. /Especial para o Diario

Karina Morais/Esp.DP

O futebol é feito de máximas. Algumas frases de efeito, alguns lugares-comuns. A velha clássico é clássico rendeu até piada com o ex-centroavante Jardel, que teria dito “e vice-versa”. Quando o assunto é um clássico decisivo e que ainda por cima vale vaga em final de campeonato, aí é que os jogadores recorrem às máximas. Como a de que não existe favoritismo em clássicos. Nem mesmo quando o Náutico encara o Santa Cruz com um saldo de cinco jogos e mais de um ano de invencibilidade e vindo de uma primeira fase de Campeonato Pernambucano em que terminou na primeira colocação, 12 pontos à frente do rival, que ficou em quarto lugar. Para Renan Oliveira e Rodrigo Souza, clássico é um confronto que independe do momento e ganha aquele que cometer menos erros.

“Clássico independente do momento de cada equipe, é difícil apontar um favorito”, afirma Renan Oliveira. Opinião corroborada pelo volante Rodrigo Souza, que argumenta. “Favoritismo é difícil. É um clássico. Como teve agora no Paulistão, Corinthians x Palmeiras. O Palmeiras estava em uma crise e conseguiu ganhar. O favoritismo era do Corinthians. Mas clássico é difícil. Isso é mais para torcedor, que é mais na emoção, no coração. A gente sabe que é difícil. A gente espera fazer dois bons jogos para ir à final”, disse.

Rodrigo Souza, que é uma das principais referências táticas deste time do Náutico, inclusive explica porque o momento da semifinal é diferente daquele que antecedia a primeira rodada do Estadual, quando alvirrubros e tricolores se enfrentaram e muitos apontavam os corais como favoritos ao triunfo. “Havia um pouco de desconfiança no começo”, admitiu, para em seguida dar sua visão do por que o Náutico ter superado o rival. “Mas acho que desde o fim do ano passado, quando Dal Pozzo chegou aqui, mostrou a filosofia de trabalho e o time teve uma crescente muito boa. Ficou em quinto lugar no Brasileiro, faltando um ponto para subir [foram dois pontos]. E foi o que aconteceu no início do Pernambucano também. Manteve a base, chegaram outros jogadores e conseguimos manter o ritmo e elevar um pouco o nível. Isso nos dá confiança para chegar na semifinal e fazer dois bons jogos.”

Para Renan Oliveira, vai vencer o primeiro confronto da semifinal e se colocar adiante na briga pela vaga na grande decisão do Pernambucano aquele que errar menos. “Clássico é minimizar os erros. A equipe que estiver mais concentrada no dia do jogo, é a que vai sair vencedora. A marcação geralmente é mais forte. Então, a equipe que criar mais oportunidades e não errar vai sair vencedora”, opinou o meia.