Técnico fica surpreso com desempenho do Náutico e exalta padrões físico e tático

Dois jogos, duas vitórias, quarto gols marcados e nenhum sofrido. Essa combinação de números dá ao Náutico a liderança isolada do hexagonal final do Campeonato Pernambucano. Motivo de surpresa? Para o técnico Gilmar Dal Pozzo, sim. Não pelos resultados, mas pelo nível físico e a consciência tática da equipe. Após o triunfo por 2 a 0 sobre o Central, nesta quarta-feira, o treinador fez questão de expor isso. No entanto, também apontou uma falha importante. É preciso melhorar as finalizações.

“A gente não consegue ter tudo. É humanamente impossível ter tudo no começo de temporada. Falei no intervalo que a nossa equipe entrou pilhada, jogando com bastante intensidade até os 30 minutos. Depois, conseguimos jogar com mais lucidez e as oportunidades apareceram. Perdemos algumas. Nós temos jogadores velocistas. É normal que eles tenham mais dificuldade em pensar o jogo. Você pega o Bérgson, o Roni, o Ratão. Todos são assim. É um fundamento que temos que melhorar no dia a dia. Mas temos que enaltecer o nosso trabalho. A vitória de 2 a 0 aqui dentro é muito difícil”, avaliou.

Dentro da boa campanha traçada pelo Náutico, o treinador alvirrubro aponta dois pontos fundamentais. Para ele, a equipe está muito bem fisicamente além de ter adquirido um bom padrão tático antes do tempo previsto pelo próprio comandante.

“Primeiro (ponto do sucesso) é o trabalho. Dificilmente, a gente tem trinta dias de trabalho. Desde o primeiro dia, trabalhei com bola e fiz um trabalho tático. O jogador vai mentalizando. Junto a isso, a equipe foi melhorando fisicamente. Nossa equipe está atropelando. No terceiro ou quarto jogo, achei que iria consolidar. Para minha surpresa, veio antes. Nosso time está jogando um futebol agradável, para frente. Lógico que temos uma outra coisa para melhorar. Mas nosso time está bem”, declarou.