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Renan Oliveira acredita que até o clássico, meio de campo do Náutico vai estar mais entrosado

Setor é completamente novo e técnico trabalha para que as peças se encaixem

postado em 27/01/2016 20:55 / atualizado em 27/01/2016 21:21

Emanuel Leite Jr. /Especial para o Diario

Peu Ricardo/Esp. DP
O meio de campo do Náutico é uma das maiores preocupações do técnico alvirrubro para o início de temporada. Ao longo de toda a pré-temporada, Gilmar Dal Pozzo tem procurado experimentar alternativas táticas para chegar à formação ideal para a arrancada do Campeonato Pernambucano. Uma dessas peças novas, o meia Renan Oliveira tem a responsabilidade de ser o cérebro do time. E o atleta acredita que a equipe deva estar mais entrosada para o Clássico das Emoções da próxima segunda-feira.

O meio-campista reconhece que o Náutico ainda tem muito a evoluir. Contra o Botafogo-PB, o meio de campo não funcionou, principalmente no primeiro tempo. Tanto que Dal Pozzo mudou a formação tática na segunda etapa. Renan Oliveira garante que o time vai trabalhar para corrigir os equívocos apresentados. “Espero que com mais esta semana, a gente possa minimizar os erros que cometeu. A gente teve bastante dificuldade, principalmente no primeiro tempo, para criar as jogadas e finalizar. Mas, acho que durante essa semana, a gente vai se organizar e o professor vai consertar o que teve de errado contra o Botafogo-PB para chegar bem mais preparado contra o Santa Cruz”, declarou.

Dentre os testes que o técnico timbu tem realizado está a mobilidade ofensiva. Bérgson e Roni, por exemplo, não guardam posição, trocando constantemente de lugar. Nem Renan Oliveira tem escapado a esse movimento. “No jogo contra o Botafogo, a gente teve marcação individual e nossa movimentação foi um pouco devagar. Então, essa troca com o Bérgson é para confundir a marcação adversária”, explica.

Em dado momento no treinamento desta quarta-feira, o técnico alvirrubro tirou Eduardinho para colocar Rodrigo Souza. Alteração que muda a configuração do meio de campo, já que o primeiro tem funções mais ofensivas, enquanto o segundo resguarda mais o sistema defensivo. Renan Oliveira evita comparar os companheiros, diz que ambos “são jogadores inteligentes” e que sempre o procuram para que o meia faça as armações. Porém, reconhece que com o volante ganha mais liberdade. “Pela característica do Rodrigo, mais de marcação, eu ficou mais liberado para a criação. Mas, isso é Gilmar quem vai decidir.”