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Eduardinho fala sobre sua versatilidade e minimiza o fato de não ter atuado no segundo semestre

Atleta pode atuar segundo volante e como meia, versátil, como gosta Gilmar Dal Pozzo

postado em 15/01/2016 16:00 / atualizado em 15/01/2016 09:01

Emanuel Leite Jr. /Especial para o Diario

Joao Velozo/ Esp. DP
A contratação de Eduardinho foi um pedido do técnico Gilmar Dal Pozzo. Quando o reforço foi anunciado, o treinador destacou a versatilidade do atleta. O meio-campista ressalta essa característica e enfatiza sua disposição de contribuir da melhor forma possível com o Náutico. Disposto a mostrar que sua contratação foi acertada, o atleta minimiza o fato de não ter entrado em campo no segundo semestre passado. O importante, para ele, é trabalhar com dedicação.

Dal Pozzo vê a versatilidade de Eduardinho como um trunfo em seu elenco. “Dentro da formação do elenco, é um terceiro homem do meio-campo, com características de movimentação e que chega dentro da área adversária. Ele atua na linha dos três do meio-campo e também como um segundo volante”, comentara o treinador alvirrubro.

O atleta confessa que prefere jogar mais adiantado no meio de campo, afinal foi nesta posição que foi eleito o melhor meia do Campeonato Gaúcho de 2012. Eduardinho, contudo, chega querendo mostrar serviço. “Independentemente de função, de volante ou por fora, vou estar ali para ajudar da melhor maneira possível”, disse. 

Nos treinos, o jogador tem atuado como segundo volante, ao lado de Elicarlos. São dois atletas que costumam sair muito para o jogo. Eduardinho diz que tudo passa pelo entrosamento, que vai ser adquirido ao longo do tempo, e da comunicação entre os atletas em campo. “Tudo é conversa. É o dia a dia. Quando subir um, o outro tem que ficar. Gosto de sair bastante e o Gilmar dá uma travada, porque o outro já subiu. É conversa.”

Tempo parado não importa
Questionado sobre o fato de não ter jogado uma partida oficial no segundo semestre de 2015, já que o Veranopólis ficou de fora da Série D, o jogador afirmou não ver problema, pois, em sua opinião, o trabalho forte nos treinamentos suprem esta lacuna de ritmo de jogo. “Já fiquei duas vezes assim. Por exemplo, em 2014, fui para o Águia de Marabá, mas não tive uma sequência até o fim do ano, joguei só até agosto. E quando voltei, eu voltei legal. Então, acho que é trabalho, é o dia a dia, o prazer de procurar sempre fazer o melhor.”