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Garantido em 2016, Bérgson fala sobre Dal Pozzo, metas e manutenção da base do Náutico

Atacante espera render mais do que em 2015, mas preferiu não prometer gols

postado em 24/12/2015 10:00 / atualizado em 24/12/2015 10:59

Rafael Brasileiro /Diario de Pernambuco

Ricardo Fernandes/DP
O torcedor do Náutico obviamente não termina 2015 de forma satisfeita com o time. Além de não ter conseguido o acesso à Série A, o time foi muito mal nas outras competições da temporada. Porém, 2016 parece que começará de forma mais empolgante. Isso porque o time vai continuar com uma parte da base e não terá que reformular totalmente o elenco. Entre os que permanecerão no elenco alvirrubro está o atacante Bérgson, que terminou o ano como titular do Timbu.

Autor de quatro gols nos últimos nove jogos que disputou, o atacante esperava poder ter ajudado mais a sua equipe. Não que o desempenho tenha sido ruim, mas ele acredita que, se não tivesse se lesionado logo quando chegou, poderia ter contribuído mais.

“Foi um ano de aprendizado e de amadurecimento. Tive uma lesão logo depois que cheguei e foi triste. Mas foi uma fase que eu superei e tive sequência. Fiquei muito feliz pelo carinho que recebi. Me senti muito honrado por ter renovado o contrato e espero ajudar muito o clube em 2016”, declarou o atacante.

Sequência do treinador
Um dos motivos que facilitou a permanência de Bérgson no clube em 2016 foi a manutenção de Gilmar Dal Pozzo no comando do time. Velho conhecido do técnico, desde a época de Chapecoense, Bérgson afirmou que os companheiros pensam da mesma forma.

“É de uma importância muito grande (a permanência dele). Desde o primeiro momento que conversamos, eu e meu pai, a permanência do Gilmar era um dos motivos para ficar. Pesou muito porque é um cara que eu aprendi muito. Ele sempre me deu apoio. Não só a mim, mas a todo os companheiros. Foi uma escolha fácil”, contou.

A continuidade dos companheiros de equipe, principalmente do ataque, também facilitou a renovação. O entrosamento criado com Daniel Moraes e Hiltinho será algo importante para o Timbu em 2016. “Para nós que já nos conhecemos é muito bom. Temos uma afinidade e entrosamento, mas sabemos que todo mundo que vai chegar irá ajudar. A comissão do Gilmar é competente para isso e para brigarmos por tudo em 2016”, afirmou.

Ajuda de qualquer jeito
Apesar de ser atacante, Bérgson reconhece que não é um matador. Não é um verdadeiro camisa 9. Mesmo assim, sabe que a cobrança por gols aos homens de ataque sempre é mais forte. Talvez, por isso, ele preferiu não projetar metas de gols ou assistências. Apenas prometeu o empenho que o torcedor espera. “A gente não sabe que não dá para fugir da risca mesmo não sendo um nove. Eu não ponho metas. Prefiro pensar jogo a jogo e sempre ajudar. Seja com gol, passe ou marcação.”