NÁUTICO
Com união das chapas entenda como ficará o comando do futebol do Náutico em 2016
Toninho Monteiro será o vice de futebol e Alexandre Homem de Melo segue ausente
postado em 24/11/2015 19:31 / atualizado em 24/11/2015 19:41
Nesta terça-feira, foi definida a composição de uma chapa única para comandar o Náutico no biênio 2016/2017 tendo como presidente o economista Marcos Freitas e o empresário Edno Melo como vice-administrativo financeiro. Porém, alguns pontos ainda seguem em aberto. Entre eles, a formação da nova diretoria de futebol. A ideia é que todos os membros sejam anunciados até a próxima sexta-feira. Certos nomes, porém, já estão garantidos enquanto outros descartados.
Ex-vice-presidente do clube, Toninho Monteiro será o novo vice de futebol, cargo que já exerceu no biênio 2011/2012. O convite foi feito pelo próprio Marcos Freitas. Além dele, outros ex-diretores estão retornando ao Náutico como Marcílio Sales, Paulo Pontes, Gustavo Rêgo, Rubens Barbosa e Zeca Cavalcante. Alguns terão cargos efetivos, outros atuarão como "colaboradores".
"O futebol é uma parte sensível do clube e precisa ser gerido dentro de uma sintonia entre as pessoas. O imporante é que foi feita uma união e não haverá mais bate-chapa", afirmou Toninho Monteiro.
Dentro dessa linha, o nome de Alexandre Homem de Melo, que seria o vice-presidente de futebol na agora desfeita "Vermelho de Luta", está fora. Isso porque o seu nome tem forte resistência por parte da composição da nova diretoria de futebol. Além disso, o próprio Alexandre se posicionou contra a união das chapas.
Outros nomes
Evitando se colocar como "traído", Alexandre Homem de Melo disse que só aceitaria fazer parte da nova diretoria de futebol se os seus conceitos fossem adotados. Sendo assim, uma condição seria a de assumir a vice-presidência de futebol, cargo que será de Toninho Monteiro.
"Foi me dito, quando houve a conversa de união, que Marcos Freitas seria o presidente, Edno Melo o vice e eu seria o vice de futebol para implementar os meus conceitos. Sendo diferente disso, não vou ficar", destacou Homem de Melo. "Um dos conceitos seria o de formar um time de força e velocidade e aproveitar a base. Esse é a minha linha de trabalho. Se eu não puder implementar isso, não serei mais um apenas para contratar. Acredito em uma união, mas dentro de um conceito. PT e PSDB, por exemplo, nunca se uniriam para governar o Brasil. Por isso, defendia o bate-chapa", finalizou.
Com relação à atual diretoria, um nome que pode continuar no futebol do clube é o de Diógenes Braga. No entanto, um problema que precisaria ser superado é o fato do mesmo ser desconhecido de muitos dos próximos dirigentes alvirrubros. "No entanto, nada que não possa ser contornado", afirmou um dos novos homens fortes do futebol timbu.