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Ex-Santa Cruz, meia do Náutico evita falar sobre acesso com os colegas: "Capaz de dar briga"

Guilherme Biteco disse ter contato com atletas tricolores, mas evita falar sobre a Série B

postado em 20/11/2015 09:00 / atualizado em 20/11/2015 12:09

Caio Wallerstein /Diario de Pernambuco

Ricardo Fernandes/DP/D.A Press
Apesar de ser atleta do Náutico, Guilherme Biteco tem muitos amigos no Santa Cruz. Afinal, foi lá que o meia iniciou o ano de 2015. Sem muitas chances no Tricolor, acabou sendo transferido para o rival, que agora é adversário direto na briga por uma vaga no G4 da Série B. Mesmo mantendo contato com alguns amigos feitos no Santa, Biteco evita conversar com eles sobre a concorrência neste fim de campeonato. Caso o assunto viesse à tona, ele diz que poderia acabar em briga.

"Tenho contato. Até estive ontem na casa de Bruninho, que é um amigo que fiz no Santa Cruz. Tem o Nathan Cachorrão, que é meu amigo de infância, mas a gente não conversa sobre essas coisas, até porque a gente está nessa briga. É capaz de sair no soco”, brinca o meia. “Então não conversamos. Falamos sobre outras coisas. Somos amigos, fiz muitos amigos lá. Infelizmente não tenho contato direto com todos, mas gosto de todos. Mas não tenho conversado sobre acesso, porque pode dar briga", acrescentou.

Brincadeiras à parte, ele promete uma luta intensa dos alvirrubros enquanto houver chances de acesso: "É importante a gente estar vivo ainda, porque a gente pode entrar com mais vontade, para esses jogos que vão definir. O próximo fim de semana vai definir muita coisa, se vamos continuar brigando. Até onde der, vamos continuar brigando."

Biteco tem uma boa chance de atuar um jogo inteiro pelo Timbu pela primeira vez. Coisa que ainda não aconteceu por conta de constantes problemas de lesão: "Me atrapalharam muito. Fiquei muito tempo sem jogar. As lesões dificultam muito. Já passou da hora de ter uma sequência de jogos. Agora vale o sacrifício, mesmo que esteja cansado, para jogar os 90", confia, comentando os possíveis parceiros de meio de campo.

"Acho que eu e Hiltinho estamos jogando vários jogos juntos. A gente se conhece e sabe como o outro joga. Acho que a gente vai se ajudar dentro de campo. Se jogar Dakson, a gente também já se conhece dos treinamentos. A briga é sadia. É uma dor de cabeça pro Dal Pozzo."