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Willian Magrão admite torcida do Náutico contra o Santa Cruz: "Mesmo não querendo, pensamos"

Volante também garantiu que o elenco segue motivado pelas chances de acesso

postado em 18/11/2015 15:15 / atualizado em 18/11/2015 15:14

Caio Wallerstein /Diario de Pernambuco

Brenda Alcântara/Esp DP/D.A Pres
Durante toda a Série B, o elenco do Náutico se negou a fazer contas pelo acesso. A cada rodada, o discurso era o mesmo: pensar jogo a jogo, vencer os confrontos que ainda faltam, e depois ver o que o destino reserva. Agora, a situação mudou. O time sabe que só conquista a classificação à Série A caso some seis pontos e o rival Santa Cruz, apenas um. Embora lamente o fato de ter que “secar” o adversário, o volante Willian Magrão, mesmo que de maneira recatada, admite que existe a torcida por derrotas do time coral.

Sobre a “secação” ao rival, ele não se furtou a admitir. “Agora, mesmo não querendo falar, pensamos. Mas para nós não é uma matemática muito simples. Tem que vencer os dois jogos, e não depende só de nós”, disse. E parece já ter ideia das contas para o acesso. “Eu vi comentários sobre o Santa Cruz, que não pode as duas partidas. Se isso acontecer e conseguirmos as duas vitórias, acho que entramos independente de Bragantino e Sampaio. Acho que é isso”, completou.

No entanto, sabe que de nada adianta caso o Timbu não cumpra seu dever. Coisa que faltou na última partida, contrao CRB, dentro de casa. “Não adianta querermos programar alguma coisa e não vencermos nos próximos jogos. Precisamos primeiro vencer para ver o que vamos conseguir no dia 28”, resumiu. E já arriscou um palpite para Mogi Mirim x Santa Cruz: “Não posso ser um hipócrita e falar para o Santa ganhar, porque acabam nossas chances de acesso. Então é um empate ou derrota deles”, comentou.

Motivação
Apesar de remotas, as chances do Náutico entrar no G4 motivam Magrão. Segundo ele, porém, o estímulo pelas vitórias vem independemente dos resultados do time. “A motivação tem que vir de cada um. Não é simplesmente quando você joga um clássico, ou um jogo importante, ou entra brigando por rebaixamento ou por G4. A motivação tem que vir de cada um, porque somos trabalhadores, assinamos um contrato com o Náutico e temos que honrar da melhor maneira possível. A motivação tem que partir independentemente da situação em que o clube se encontra”, finalizou o volante.