NÁUTICO
Em votação apertada na sede timbu, sócios rejeitam proposta do novo estatuto do Náutico
Ao todo, 150 associados votaram contrários, contra apenas 125 favoráveis
postado em 28/10/2015 23:30 / atualizado em 29/10/2015 15:05
Por uma diferença de apenas 25 votos, os sócios do Náutico votaram nesta quarta-feira contra o projeto que modificaria o atual estatuto do cube, vigente desde 2001. Do universo de 278 eleitores, 150 associados foram contrários a mudança, contra 125 votaram favoráveis a minuta, que havia sido aprovada no conselho deliberativo em outubro. Houve ainda dois votos nulos e um em branco. Com a rejeição, o processo zera. Assim, para que haja uma nova possibilidade de alteração nas regras do clube, ela precisa voltar a ser aprovada novamente no conselho para em seguida, mais uma vez, passar por uma nova avaliação dos associados.
Um dos principais pontos contestados pelos sócios que votaram contrário a proposta foi o pouco tempo para se analisar a minuta. Vale lembrar que o texto original sofreu duas alterações nos últimos cinco dias. Inclusive nesta quarta-feira. Todos com referência aos pontos mais polêmicos do projeto, que trata das mudanças nas regras das eleições para a presidência executiva.
Entre as últimas alterações estavam o fim do "filtro" do conselho deliberativo as chapas para concorrer à presidência executiva, em caso de inscrição de mais de dois grupos, a diminuição da exigência de seis para três anos de tempo mínimo do tempo de sócio do candidato e retirada da exigência de dois anos como diretor ou conselheiro do clube. "Não houve o devido esclarecimento para o sócio das mudanças do estatuto. Houveram alterações no dia da assembléia. Isso é absurdo. Não posso aprovar algo que não sei o que é", reclamou o sócio Sidney Monteiro.
Outro ponto polêmico, mas que seguiu no projeto, foi o fim do direito a voto dos sócios torcedores. "Mas essa não era uma questão imutável. Poderia ser feita uma emenda futura para modificar isso", explicou o conselheiro Maurício Pina, presidente da comissão que modificou o estatuto. "Concordo que o ideal seria dar mais tempo para a votação para que o sócio conhecesse melhor o projeto. Só fico preocupado com os prazos para que o clube possa aderir ao Profut (lei de responsabilidade fiscal que prevê o parcelamento das dívidas dos clubes com a União). Até o dia 30 de novembro o clube tem que fazer a sua adesão. Se não fizer é complicado, o clube fica situação quase de insolvência. Depois, o governo vai acatar ou não essa adesão. E entre as exigências está a de ter um estatuto adequeado ou não", completou.
Durante a votação, alguns sócios pediram o adiamento e ameaçaram, inclusive, entrar com um pedido de anulação da assembléia. Uma das alegação foi a falta de uma mesa diretora. No entanto, após duas horas de processo, a votação foi encerrada normalmente.
Um dos principais pontos contestados pelos sócios que votaram contrário a proposta foi o pouco tempo para se analisar a minuta. Vale lembrar que o texto original sofreu duas alterações nos últimos cinco dias. Inclusive nesta quarta-feira. Todos com referência aos pontos mais polêmicos do projeto, que trata das mudanças nas regras das eleições para a presidência executiva.
Entre as últimas alterações estavam o fim do "filtro" do conselho deliberativo as chapas para concorrer à presidência executiva, em caso de inscrição de mais de dois grupos, a diminuição da exigência de seis para três anos de tempo mínimo do tempo de sócio do candidato e retirada da exigência de dois anos como diretor ou conselheiro do clube. "Não houve o devido esclarecimento para o sócio das mudanças do estatuto. Houveram alterações no dia da assembléia. Isso é absurdo. Não posso aprovar algo que não sei o que é", reclamou o sócio Sidney Monteiro.
Outro ponto polêmico, mas que seguiu no projeto, foi o fim do direito a voto dos sócios torcedores. "Mas essa não era uma questão imutável. Poderia ser feita uma emenda futura para modificar isso", explicou o conselheiro Maurício Pina, presidente da comissão que modificou o estatuto. "Concordo que o ideal seria dar mais tempo para a votação para que o sócio conhecesse melhor o projeto. Só fico preocupado com os prazos para que o clube possa aderir ao Profut (lei de responsabilidade fiscal que prevê o parcelamento das dívidas dos clubes com a União). Até o dia 30 de novembro o clube tem que fazer a sua adesão. Se não fizer é complicado, o clube fica situação quase de insolvência. Depois, o governo vai acatar ou não essa adesão. E entre as exigências está a de ter um estatuto adequeado ou não", completou.
Durante a votação, alguns sócios pediram o adiamento e ameaçaram, inclusive, entrar com um pedido de anulação da assembléia. Uma das alegação foi a falta de uma mesa diretora. No entanto, após duas horas de processo, a votação foi encerrada normalmente.