Após reunião com o vice, Conselho acata emendas do executivo e finaliza projeto do novo estatuto

O novo estatuto do Náutico, que vai a votação na noite desta quarta-feira, será bem diferente do projeto inicial proposto pelo Conselho Deliberativo. A primeira proposta a cair foi o "filtro" das chapas pelo Conselho (agora, todas vão diretamente para a votação, sem ter que passar pelo aval). Agora, após uma reunião entre Conselho e o vice-presidente do clube, Gustavo Ventura, realizada na noite anterior à assembleia geral dos sócios para aprovação do projeto, novas emendas foram acatadas. A principal delas extingue a necessidade de o candidato ao executivo ter pelo menos dois anos como conselheiro ou diretor do clube.

"Antes, era preciso que o candidato tivesse dois anos como diretor ou conselheiro. Isso acabou. Também era preciso que se tivesse pelo menos seis anos de associado. Depois, havia caído para cinco. Agora, basta que o candidato seja sócio há três anos e adimplente há dois para se candidatar", esclareceu o conselheiro alvirrubro Túlio Ponzi, que também detalhou a reunião com o vice-presidente alvirrubro, na qual esteve presente.

"Conversamos com vários membros do executivo e, ontem, nos reunimos com Gustavo Ventura. Entendemos, pelo bem do clube, atender às exigências por ele propostas. A vitória final é do Náutico, que vai ter um estatuto moderno, e talvez o primeiro aprovado já com base na lei do Profut", disse, garantindo que o executivo apoia o projeto. "Nós cedemos de uma parte, eles de outra. Convencemos o executivo e vice-versa. Está tudo apalavrado. O homem só tem uma coisa na vida, que é a palavra, então contamos com a colaboração do executivo."

"Foram cerca de sete emendas do executivo acatadas. Não lembro de todas, mas elas estarão disponíveis no site do clube ainda hoje, antes da assembleia", disse o conselheiro, que espera uma votação tranquila nesta quarta-feira. "É uma questão de responsabilidade do associado. O estatuto atual não atende às exigências. O novo, sim. E todo mundo, no final, se sensibilizou e resolveu de maneira amistosa. O que faltou foi comunicação desde o inicio. A partir do momento que se sentou, resolvemos a questão", concluiu Ponzi.