NÁUTICO
Técnico do Náutico valoriza empate, lamenta chances perdidas na Bahia: "Faltou o capricho"
Lisca citou bolas na trave que poderiam ter garantido os três pontos para o Timbu
postado em 11/08/2015 22:27 / atualizado em 11/08/2015 22:25
No dia do seu aniversário de 43 anos, Lisca poderia ter saído mais feliz da Arena Fonte Nova. Ao menos foi essa a sua visão. Reconhecendo que o ponto fora de casa foi importante e que o sistema tático atendeu aos seus pedidos, o técnico alvirrubro queria mais. Queria voltar com os três pontos para o Recife e mostrar que a imprensa local julgou o Náutico de forma errada.
“O notíciário deles aqui falava que eles (Bahia) tinham que fazer saldo de gols. Eles já contavam até com a vitória do Vitória lá contra o Luverdense. Mas trabalhei lá e é fidícil vencer. Mas os jogadores se entregaram na parte tática. Fizemos uma linha de cinco e de quatro, com o Patrick (Vieira) lá na frente. Ele foi bem, por sinal. Lamentamos porque fomos bem nas transições e ainda colocamos as duas bolas na trave. Vamos lá levantar a cabeça e conseguir a vitória contra o Bragantino”, pontuou.
O segundo gol do Náutico parou nas mãos de Douglas Pires e nas traves da Fonte Nova. Lisca irá martelar estes lances por algum tempo na cabeça. “A gente tinha planejado isso. Não era roubar a bola e fazer a ligação direta. As beiradas estavam abertas e estávamos insistindo pelo meio. Tinhamos que aproveitar, já que aqui é difícil jogar. Quando fizemos isso, achamos o gol. Faltou o capricho na última bola para termos ampliado.”
Formação com três zagueiros
Utilizando três defensores pela primeira vez na Série B desde o início da partida, Lisca fez questão de lembrar que a intenção não era apenas se fechar e sim controlar o Bahia. O sistema só não deu mais certo porque a equipe se desgastou fisicamente. “Três zagueiros foi legal. Foi diferente, pois geralmente você coloca três zagueiros para correr atrás dos atacantes. Fechamos bem a casinha. Mas, no segundo tempo, sentimos (o cansaço).”