Náutico

NÁUTICO

Náutico enfrentará pequena maratona de viagens pelo Nordeste nos próximos cinco dias

Timbu visitará CRB e Bahia em curto espaço de tempo e elenco explica como lidar

postado em 07/08/2015 08:25 / atualizado em 07/08/2015 10:12

Rafael Brasileiro /Diario de Pernambuco

Ricardo Fernandes/DP/D.A Press
Nos próximos cinco dias o Náutico fará pela primeira vez dois jogos consecutivos fora de casa nesta Série B. As viagens são curtas, mas o Timbu não terá vida fácil. Uma de cerca de três horas e meia para Maceió (de ônibus) e uma de 55 minutos para Salvador (avião) . O ideal era ir de Maceió para Salvador, mas a disponibilidade de voos não ajudou o time. Bom para os jogadores que são pais, mas ruim para o desgaste do time.

“Decidimos que voltaremos após o jogo. Passaremos o dia dos pais aqui e viajaremos no domingo. Não tínhamos a opção de viajar de Maceió para Salvador. Daqui temos a opção de ir direto. A volta será em um ônibus leito e o voo daqui para Salvador é de apenas 50 minutos. Acho que não teremos problemas”, minimizou Lisca.

O técnico, que já reclamou da complicada logística da Série B, torce para não ter problemas como o da última semana, quando o seu elenco não pode ter o descanso necessário após uma mudança de voo que deixou o time o dia inteiro entre aviões e aeroportos. Por outro lado, a volta ao Recife fará com que o time tenha que se deslocar mais uma vez de ônibus e a recuperação física, que poderia ser maior, será diminuída. A previsão é que o elenco faça um treino bem rápido na segunda-feira já em Salvador e a orientação da preparação física será recuperação total mais uma vez.

O desgaste de tantas viagens já prejudicou o Náutico em outras ocasiões. A partida contra o Mogi Mirim é a mais emblemática, já que Lisca sempre a utiliza como exemplo. Os atletas também queriam ter um maior descanso, mas pensam que quando não há esse espaço de tempo entre os jogos, quem estiver dentro de campo tem que se superar. 

“É difícil, mas todo mundo sabe que o calendário está apertado. Temos que nos acostumar com a logística dos clubes. Venho de um clube (Criúma) que a logística era difícil também. Tinha aeroporto, mas não tinha os voos específicos. Jogadores sentem o cansaço e por isso estamos fazendo mais trabalho de recuperação. Em casos como esse vai na determinação, na vontade, na raça”, afirmou Rafael Pereira.