Sem pensar em reformulação, atletas do Náutico pregam trabalho para continuar no elenco

Com pretensões de de montar um novo elenco e ter uam equipe mais experiente na Série B, os rumores de negociações têm mexido com o sentimento dos atletas no CT Wilson Campos. O que se acreditava ser um problema apenas para os jogadores da base do Náutico mostrou outra face na tarde desta quarta-feira e até Fillipe Soutto, contratado nesta temporada e que chegou para ser titular, se sente ameaçado.
 
“Não estou garantido assim como muitos não estão também. Tive oportunidade de fazer 17 jogos e poderia ter melhorado muito. Até quando joguei no sacrifício fiz minha parte da melhor forma possível. Hoje, sou mais um que vive essa expectativa. Como eu disse, isso fica a cargo da diretoria e do treinador. O que temos que fazer é nos colocar à disposição todos os dias” revelou o volante.

Sabendo que Lisca tem carta branca para mexer na equipe e solicitar atletas, os atletas tentam focar no trabalho e pensar no adversário da próxima quinta-feira. Principalmente pelo fato da diretoria não ter passado nada para os atletas. “Por enquanto ninguém falou nada. Estamos trabalhando pensando na Série B e na Copa do Brasil. A cabeça está tranquila. Se for emprestado é trabalhar. Quem trabalha com o futebol está sujeito a isso”, comentou o volante Helder que já foi emprestado em 2014 ao Central e avisou que está trabalhando para chamar a atenção de Lisca para continuar no elenco.

Grupo forte para a Série B
Com um grupo jovem e com vários atletas formados na base do clube, o Náutico está adicionando experiência ao elenco que fracassou no Estadual e na Copa do Nordeste. Até o momento só atletas bastante experientes foram contratados e as chegadas de Marino (29 anos), Hiltinho (29 anos) e Fabiano Eller (37 anos) foram vistas como a formação de um grupo mais forte para o restante da temporada. “Daqui pra frente vão chegar jogadores para ajudar o grupo e primeiro temos que pensar em jogadores que vão ajudar o grupo. É importante chegarmos fortes na Série B”, analisou Helder.