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Julgamento do presidente do Náutico Glauber Vasconcelos é adiado por falta de quórum

Caso seja punido, mandatário timbu pode pegar até seis meses de punição

postado em 16/04/2015 19:48 / atualizado em 16/04/2015 20:12

João de Andrade Neto /Superesportes

Julio Jacobina/DP/D.A Press
O julgamento do presidente do Náutico Glauber Vasconcelos, pelas reclamações contra o árbitro Nielson Nogueira Dias, após a eliminação do Náutico no Campeonato Pernambucano, que deveria ter ocorrido nesta quinta-feira foi adiado para a próxima semana. O motivo da mudança foi falta de quórum, já que apenas os auditores do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-PE) não se fizeram presentes. Um novo julgamento foi marcado para a próxima quinta-feira.

Glauber foi denunciado pela Federação Pernambucana de Futebol no artigo 258 (assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva não tipificada), com punição que varia de 15 a 180 dias (seis meses). Na ocasião da eliminação do Náutico, o presidente timbu reclamou da decisão do árbitro Nielson Nogueira, que após marcar um pênalti a favor dos alvirrubros, reviu a decisão ao receber informações do quarto árbitro Gleydson Leite. Para o dirigente houve interferência externa. Caso receba a pena máxima o mandatário, que está afastado do cargo por licença médica, terá o restante do seu mandato (até o final do ano), praticamente inviabilizado. 

Assim com caso de Glauber, os julgamentos do técnico Lisca e do goleiro Júlio César também foram adiados. Ambos podem receber de um a três jogos de punição. O mesmo ocorreu com os casos volante Pio, do Salgueiro, e do atacante Joelinton, do Sport, que podem receber de quatro a 12 jogos de punição, bem como os do goleiro Murilo, do Central e do zagueiro Danny Moraes, do Santa Cruz, que em caso de punição podem pegar de um a três jogos de gancho.