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Náutico só encontrará árbitros da Federação Pernambucana no Clássico das Emoções na Série B

Lisca e Carlos Kila ainda comentaram sobre uso da tecnologia no futebol

postado em 08/04/2015 14:13 / atualizado em 08/04/2015 14:27

Rafael Brasileiro /Diario de Pernambuco

Ricardo Fernandes/DP/D.A Press
Com 39 partidas garantidas até o fim do ano o Náutico se livrou de um problema em 37 destes jogos. Disputando duas competições nacionais - Copa do Brasil e Campeonato Pernambucano - o Timbu só terá que se submeter a dois jogos em que a arbitragem deve ser do quadro de arbitragem de Pernambuco. O que poderia ser encarado como um alívio, foi tratado como fato normal pelo técnico Lisca, que até relembrou ter defendido os árbitros pernambucanos.

“Não tenho alívio. Fui um dos defensores de não trazer arbitragem de fora. Não tenho receio nenhum e nunca tive problema nenhum. Gilberto (Castro Junior) apitou um jogo meu quando estava no Sampaio Corrêa, contra o Vasco. Encontrei ele e até brinquei que ele não deu um pênalti para a gente. Ele até admitiu, mas lembrou que também não deu um para o Vasco”, contou Lisca.

Os dois encontros com o quadro de arbitragem da Federação Pernambucana de Futebol só ocorrerão nos Clássicos das Emoções contra o Santa Cruz, mas o Náutico prefere não se preocupar com isto. Segundo o gerente de futebol Carlos Kila o clube não utilizará a arbitragem para justificar erros contra o Timbu. “De certa forma (fico aliviado) sim pelo o que aconteceu neste ano, mas vale lembrar que não podemos transferir nossos fracassos para a arbitragem”, afirmou Kila.

Contradição
Apesar de ironizarem e criticarem o os erros de arbitragem, Carlos Kila e Lisca foram uníssonos em outro ponto. Quando questionados se a utilização da tecnologia de forma oficial poderia favorecer os alvirrubros, tanto o técnico, como o gerente de futebol pensaram do mesmo modo. “Ou se usa ou não se usa. Acho que o grande segredo do futebol é essa discussão do dia seguinte. Eu acho que não deveria ser utilizado”, pontuou Lisca, que teve seu pensamento completado por Carlos Kila. “Acho que essas polêmicas é o que mantém o futebol vivo. Como vamos instalar isso em todos os jogos? Não vejo isso ocorrendo.”