NÁUTICO
No aniversário do Náutico e sem sequer um jogo na cidade, vândalos voltam a atacar futebol
Impunidades nos casos de violência no esporte respalda ação de organizadas
postado em 08/04/2015 09:22
João de Andrade Neto /Superesportes , Rafael Brasileiro /Diario de Pernambuco
A principal responsável pela violência das facções organizadas em Pernambuco estava presente no aniversário de 114 anos do Náutico, ontem à noite, e desta vez não foi necessário partida de futebol. Sem esconder o seu rosto, assistiu à invasão violenta de um grupo de cem integrantes à sede do clube. Viu quando eles, armados com o que estava ao alcance das mãos, depredaram os carros da imprensa que tentaram entrar no local. Viu-os ameaçar os dirigentes que lá estavam, fazerem tudo o que queriam, só parar quando quiseram. Acompanhou tudo de perto. No fim, ela, a impunidade, deixou a sede dos Aflitos com eles. Como de costume.
Ao chegarem na sede do Náutico, na Avenida Rosa e Silva, carros do Diario de Pernambuco e do Jornal do Commercio foram recebidos a pontapés, pedras e tentativas de agressão às equipes de reportagem. Em meio ao trânsito caótico da via, foi complicado retirar os carros imediatamente da entrada da sede alvirrubra. Tempo necessário para membros da facção organizada Fanáutico amassarem os veículos e quebrarem os retrovisores.
As equipes escaparam de ser mais uma vítima da violência das organizadas na Avenida Rosa e Silva. No mesmo local, há pouco mais de dois anos, o estudante Lucas Lyra foi atingido por uma bala antes de uma partida entre Náutico e Central, válida pelo Campeonato Pernambucano. O estudante ainda segue buscando voltar à vida normal, mas nem o seu caso parecer ter sensibilizado as autoridades públicas.
No último domingo, as facções de Sport e Santa Cruz protagonizaram confusões e brigas nos arredores da Ilha do Retiro e pela cidade, sem controle da polícia. O ocorrido no Clásssico das Multidões faz com que a cidade fique em alerta hoje, dia do duelo entre Sport e Bahia pela semifinal do Nordestão, quando estarão em campo as organizadas do Leão e do Tricolor baiano - esta, “aliada” à uniformizada do Santa Cruz.
A situação é semelhante com a vivenciada no dia 2 de maio, quando Paulo Ricardo,torcedor do Sport, foi acompanhar a partida entre Santa Cruz e Paraná e foi atingido por um vaso sanitário na saída do estádio. A ida de Paulo foi apenas pelo fato da torcida do Paraná ser aliada a do Sport. Exemplos as autoridades têm de sobra. Só falta se mexerem para que não casos como este não se tornem parte da nossa rotina.
Ao chegarem na sede do Náutico, na Avenida Rosa e Silva, carros do Diario de Pernambuco e do Jornal do Commercio foram recebidos a pontapés, pedras e tentativas de agressão às equipes de reportagem. Em meio ao trânsito caótico da via, foi complicado retirar os carros imediatamente da entrada da sede alvirrubra. Tempo necessário para membros da facção organizada Fanáutico amassarem os veículos e quebrarem os retrovisores.
As equipes escaparam de ser mais uma vítima da violência das organizadas na Avenida Rosa e Silva. No mesmo local, há pouco mais de dois anos, o estudante Lucas Lyra foi atingido por uma bala antes de uma partida entre Náutico e Central, válida pelo Campeonato Pernambucano. O estudante ainda segue buscando voltar à vida normal, mas nem o seu caso parecer ter sensibilizado as autoridades públicas.
No último domingo, as facções de Sport e Santa Cruz protagonizaram confusões e brigas nos arredores da Ilha do Retiro e pela cidade, sem controle da polícia. O ocorrido no Clásssico das Multidões faz com que a cidade fique em alerta hoje, dia do duelo entre Sport e Bahia pela semifinal do Nordestão, quando estarão em campo as organizadas do Leão e do Tricolor baiano - esta, “aliada” à uniformizada do Santa Cruz.
A situação é semelhante com a vivenciada no dia 2 de maio, quando Paulo Ricardo,torcedor do Sport, foi acompanhar a partida entre Santa Cruz e Paraná e foi atingido por um vaso sanitário na saída do estádio. A ida de Paulo foi apenas pelo fato da torcida do Paraná ser aliada a do Sport. Exemplos as autoridades têm de sobra. Só falta se mexerem para que não casos como este não se tornem parte da nossa rotina.