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Helder não acredita que novo esquema tático possa encurralar o Náutico contra o Brasília

Volante deve ser improvisado como zagueiro na partida pela Copa do Brasil

postado em 31/03/2015 09:00 / atualizado em 31/03/2015 09:11

Rafael Brasileiro /Diario de Pernambuco

Ricardo Fernandes/DP/D.A Press
As mudanças táticas feita por Lisca no treino da última segunda-feira terminaram mostrando que os jovens defensores do clube ainda não tem total confiança do técnico alvirrubro. O técnico alvirrubro preferiu utilizar a experiência e Gaston, Helder e João Ananias foram os responsáveis por proteger a entrada da área, mas bem longe das suas posições.

Enquanto os volantes Helder e João Ananias foram deslocados da cabeça de área, Gaston deixou a lateral para compor o miolo de zaga. Apesar de não serem acostumados a jogarem naquela posição, Helder preferiu minimizar a situação. “Não é uma posição nova para mim, pois já joguei nessa posição na base. Ele (Lisca) perguntou se eu tinha condição de fazer e eu disse que tinha. Vamos ter dois dias para trabalhar ainda e, se ele optar por mim, Gaston e João vai dar certo”, afirmou o volante.

O grande problema dessa formação é que existe um excesso de jogadores no setor defensivo quando o Timbu não tem a bola e, consequentemente, o Brasília tem tudo para ser a atraído para o campo alvirrubro. Helder preferiu não enxergar desta forma, mas revelou que a ordem é se defender bem e aproveitar os contra-ataques.

“Não acho que terá problema pois o campo é grande e teremos espaço para jogar. Vamos ter espaço para explorar o contra-ataque e sair rápido para surpreender o time deles. Ter muitos jogadores atrás pode atrapalhar um pouco, mas vamos ter tempo para trabalhar mais um pouco e acertamos. O importante é trabalhar”, revelou Helder.

Entendendo o sistema de Lisca
O Náutico basicamente jogará em duas formações com os mesmos jogadores, ao menos foi o que aconteceu no treino desta segunda-feira. A variação sempre ocorre de acordo com a posse de bola. Quando o Timbu está se defendendo, duas linhas são formadas. Uma com cinco defensores e outra com quatro atletas no meio de campo. Assim, Stéfano Yuri fica sozinho no ataque e é configurado um 5-4-1. Quando tem a bola, Lisca orientou o time alvirrubro a sair o mais rápido possível do campo de defesa e a equipe sai do 5-4-1 para o 3-5-2, com Bruno Alves compondo o ataque ao lado de Stéfano e os laterais sendo liberados para apoiar. Na defesa, João Ananias, Gaston e Helder seguem mais atrás para que o time não seja surpreendido.