NÁUTICO
Elenco alvirrubro minimiza invasão de treino por organizada e promete foco na evolução
Para os jogadores, o time é o responsável pela pressão que tem recebido da torcida
postado em 25/03/2015 13:51 / atualizado em 25/03/2015 15:58

Saiba mais
Sem opções para a zaga do Náutico, Lisca cogita até contratar um zagueiro para chegar e jogar Já cheio de desfalques, Lisca perde Josimar para decisões com Brasília e Salgueiro Fotos: Após invasão de uniformizados, Náutico volta aos treinos com trabalho puxado no Centro de Treinamento Conselho Deliberativo discutirá problemas da Arena Pernambuco com presidente do consórcio
O tom conciliador marcou as entrevistas durante a maior parte do tempo, como no caso da análise inicial feita pelo volante João Ananias. “Ficamos surpresos por eles terem entrado em campo. Por soltar fogos ali dentro. Mas foi uma forma pacífica. Sem briga”, pontuou o cabeça de área. “Acho que isso é válido por conta da situação que a gente está passando. Pelos jogos que a gente vem fazendo”, acrescentou.
Entretanto, quando foi perguntado sobre o efeito das ameaças de agressão física feitas pelos integrantes das facções, João endureceu um pouco o discurso, sem esconder o desconforto. “Conversamos sobre o que aconteceu e achamos melhor deixar pra lá. Ficamos chateados com o fato de eles terem entrado em campo. Ali é lugar de jogador e não de torcida”, desabafou, antes de ponderar. “Acho que todo mundo conhece o que cada um passa aqui dentro. Cabe a cada um escolher o seu lugar. A gente está aqui pra jogar. Essa parte de deixar torcedor entrar é com a diretoria”, continuou.
No fim da entrevista, no entanto, o volante voltou a responsabilizar o elenco por tudo o que está acontecendo no clube. “A gente ficou meio assustado sim, mas reconhecemos que só quem tem culpa somos nós, já que o resultado não está vindo”, ressaltou. “A gente só vai sair dessa condição com vitórias. Aí, a torcida virá para o nosso lado.”
1