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Júlio César e Lisca reconhecem dificuldades de jogar em Serra Talhada, mas miram vitória

Capitão e técnico do Timbu já têm consciência do jogo duro que terão pela frente

postado em 13/03/2015 09:16 / atualizado em 13/03/2015 09:30

Rafael Brasileiro /Diario de Pernambuco

Ricardo Fernandes/DP/D.A Press
Quando o Náutico enfrentou o Serra Talhada há um mês a equipe precisava desesperadamente de uma vitória. Cinco rodadas depois, a situação não mudou. Apesar de vencer o Moto Club na última quinta-feira na Copa do Nordeste, o Timbu também precisa de três pontos para sobreviver no Campeonato Pernambucano. A goleada de 4 a 0 sobre os rivais deste domingo no primeiro confronto no Estadual ficou para trás e todos dentro do clube estão cientes da obrigação desta vitória no Sertão para que a chance de classificação continue viva.

“Seria vergonhoso se a gente não conseguisse se classificar no Pernambucano. Sabemos que estamos com a corda no pescoço porque não tivemos competência para estarmos numa situação melhor. Com Lisca, a situação melhorou muito. A gente tem obrigação de se classificar. Nem penso em ficar fora das finais do Pernambucano”, contou o goleiro Júlio César após a vitória na Arena Pernambuco.

O capitão da equipe nunca jogou lá, mas já sabe que além do calor e da boa equipe montada pelo técnico Cícero Monteiro o Náutico ainda terá que enfrentar a má qualidade do gramado do Nildo Pereira. “Não conheço o estádio, mas o pessoal fala bastante que é um campo pequeno com o gramado muito ruim. Mas quando a gente é pequeno, a gente joga onde dá. A gente tem que se adaptar. No futebol não tem espaço para desculpas, apesar das dificuldades. Espero que a gente seja um time mais compacto e vibrador como fomos hoje”, afirmou Júlio César.

Comandante promete forte marcação

Assim como Júlio César, o técnico Lisca também sabe da dificuldade de jogar em Serra Talhada e parece já ter estudado o adversário. Tanto que na entrevista coletiva após a vitória na Copa do Nordeste ele revelou uma parte do seu plano para vencer no Sertão. ““Vou buscar uma adaptação. O jogo é pouco jogado lá. muita bola aérea. muito confronto. Se aqui foi ferrolho, lá vamos ser eu, meu cachorro e meu gato. Todo mundo marcando.”

Ricardo Fernandes/DP/D.A Press