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Técnico timbu fala de lesionados e manda recado: 'Se não quer pressão, vai jogar na AABB'

Moacir Júnior terá pouco tempo para corrigir falhas até clássico com o Santa

postado em 23/02/2015 08:48 / atualizado em 23/02/2015 08:47

Celso Ishigami /Diario de Pernambuco

Ricardo Fernandes/DP/D.A Press
Com dois compromissos consecutivos e decisivos com o Santa Cruz, o técnico Moacir Júnior tem um árduo trabalho pela frente. Além de ter recebido as notícias dos adiamentos das estreias dos meias Ronny e Pedro Carmona , o treinador precisará corrigir os erros observados no jogo com o Central enquanto quebra a cabeça para definir a escalação com a qual pretende começar o clássico.

Com pouco tempo para trabalhar até o primeiro encontro com os tricolores, Moacir depende, inclusive, do aval dos departamentos físico e médico do clube para saber se poderá contar com algumas peças. Casos do zagueiro Elivelton - poupado por conta dos altos níveis de CK - e do meia Jefferson Renan, que sofreu uma entorse no joelho esquerdo no jogo com a Patativa. “Temos poucos treinamentos. Infelizmente, não temos o tempo necessário para fazer as correções que precisamos”, lamentou.

Moacir explicou ainda que apesar de Elivelton ter demonstrado interesse em entrar em campo contra o Central, a decisão era muito arriscada. “Fizemos um teste antes do jogo e temos que ter responsabilidade. O atleta tem boa vontade, e isso é muito bom, mas temos que ter prudência e profissionalismo. Vontade demais às vezes atrapalha”, justificou. “Se ele não reunir condições, contamos com outros jogadores de qualidade para a posição”, argumentou.

Moacir se antecipou e praticamente descartou a possibilidade de contar com Leandro Euzébio. “Leandro deve participar de um jogo treino nesta segunda-feira para começar a ganhar ritmo. Mas preciso dos atletas jogando com intensidade. Se não for assim, dificilmente alguém terá espaço com a gente”, avisou.

Time com pressão
Por fim, o comandante alvirrubro deixou claro que a pressão interna vem crescendo, mas garante estar preparado para enfrentá-la. “Temos que ter tranquilidade. O Náutico é um time grande e pressão vai ter sempre. Se não quiser pressão, vai jogar na AABB, no fim de semana. Quem não consegue lidar com a pressão, acaba sucumbindo no meio do caminho.”