Após reforçar setor defensivo, diretoria do Náutico mira contratações para o ataque

Ao anunciar que trabalharia com uma folha salarial de até R$ 350 mil por mês, a diretoria do Náutico, em um primeiro momento, deixou a impressão de que as contratações para 2015 seriam composta apenas por jogadores desconhecidos e apostas. No entanto, alguns dos nomes anunciados até o momento vem surpreendendo o torcedor. Principalmente para a zaga, setor que passa a contar com o jovem Elivelton, titular durante boa parte da Série A do ano passado pelo Fluminense, e Leandro Euzébio, campeão brasileiro pelo próprio Fluminense em 2010 e 2012 e que volta ao Timbu após nove anos com status de ídolo, sendo recebido por cerca de 100 alvirrubros ontem, no Aeroporto dos Guararapes. Isso sem contar com a renovação do goleiro Júlio César. Agora, o foco é no ataque. 

Para fechar um primeiro ciclo de contratações, a diretoria do Náutico pretende fechar a contratação de mais dois atacantes. Sendo que pelo menos um deles também um nome de impacto. O suficiente para começarem as especulações nas redes sociais, com sugestões de atacantes com boas passagens recentes pelo próprio alvirrubro, como Maikon Leite, Kieza e Bruno Mineiro. Nenhum desses, no entanto, recebeu uma proposta oficial do clube. Pelo menos é o que garante o diretor de futebol Paulo Henrique Guerra.

“Com relação a Bruno Mineiro fizemos uma sondagem no ano passado, próximo ao fim da janela para contratações no Brasileiro. Mas trata-se de um jogador muito caro e cujo o Náutico ainda tem uma pendência financeira. Esse ano ele não está na nossa lista. Nem sondagem houve. O mesmo com Maikon Leite. E se fôssemos fazer um esforço maior e sair um pouco do nosso orçamento para trazer um jogador, o que não vamos fazer, preferiríamos apostar no Kieza, que hoje está totalmente fora das nossas condições”, garantiu Paulo Henrique.

O dirigente, no entanto, garantiu que dois nomes estão bem encaminhados. Dando, inclusive, algumas dicas. “Um deles é conhecido. Passou pelo futebol pernambucano. Mas não pelo Náutico”, despistou Guerra. “Na verdade queremos que o torcedor chegue junto e se associe ao clube. Ele está vendo o que estamos fazendo com poucos recursos. Se ele chegar junto vai nos ajudar ainda mais”, finalizou.