Apesar do orçamento reduzido, diretoria do Náutico aposta em temporada "menos turbulenta"

O planejamento inicial para o 2015 alvirrubro previa a manutenção de boa parte do time que terminou a Série B, além da contratação de reforços pontuais para alguns setores da equipe. O desenrolar das negociações, entretanto, resultaram em mais uma reformulação do grupo. As contratações, no entanto, seguem um ritmo lento. Mesmo assim, a cúpula do Timbu aposta na montagem de um elenco forte e numa temporada menos turbulenta que a última.

Contratado durante a parada para a Copa do Mundo e mantido no cargo por mais um ano, o gerente de futebol Carlos Kila explica que além da nova realidade fincanceira do Náutico, o momento do mercado também tem influenciado na agilidade das negociações. “Historicamente, a cada ano que acaba, o Náutico tem que se reinventar. Além disso, o mercado está sendo recessivo para todos os clubes. Todo mundo está tendo dificuldade”, ressaltou.

Kila, no entanto, admitiu que por conta da crise orçamentária, o Timbu precisou ficar afastado do frenesi inicial do mercado de transferências. Não era para menos, uma vez que boa parte do valor destinado à montagem do grupo foi utilizado nas renovações de Júlio César e Pedro Carmona. “Num primeiro momento, não conseguimos avançar muito, porque os atletas nesta fase ficam supervalorizados. Então, a gente se manteve um pouco afastado desse mercado. Até porque depois a gente ficou apenas com R$ 140 mil para remontar a equipe após as renovações de Júlio e Carmona. Mas mesmo assim, conseguimos trazer jogadores como Elivelton, Josimar e outros.”

Kila, porém, preferiu não entrar em detalhes sobre os nomes que têm surgido nos bastidores. “Vou pedir desculpa a vocês, mas não vou tratar sobre o que está sendo especulado. Vocês são inteligentes. Se eu disser que estou contratando um zagueiro, vocês vão fuçar e em instantes, estarão com o nome na mão. E por mais que vocês não tenham essa intenção, o vazamento de informações pode acabar atrapalhando as negociações.”