NÁUTICO
Conselho Deliberativo do Náutico nega condição de empréstimo financeiro à diretoria executiva
Glauber Vasconcelos queria colocar receita da Arena PE como garantia de empréstimo
postado em 17/12/2014 21:36 / atualizado em 18/12/2014 11:26
João de Andrade Neto /Superesportes , Celso Ishigami /Diario de Pernambuco
A temporada 2015 ainda não começou, mas o presidente Glauber Vasconcelos já lamenta a sua primeira derrota. Dessa vez fora de campo. E que pode comprometer toda a temporada. Em reunião extraordinária na noite desta quarta-feira, o Conselho Deliberativo do clube decidiu negar o pedido da diretoria executiva de utilizar a receita proveniente do contrato com a Arena Pernambuco como garantia para um empréstimo bancário no valor de R$ 6 milhões. Com isso, a diretoria alvirrubra terá que encontrar outra forma para evitar começar o segundo ano da gestão da mesma forma como termina o primeiro. Em meio a uma grave crise financeira.
A decisão dos conselheiros alvirrubros foi para manter o original do contrato com a Arena Pernambuco, que proíbe a antecipação de receitas, bem como a utilização dos recursos como garantia para empréstimos. No entanto, esse não foi o único motivo para o veto ao pedido da diretoria executiva. Outro argumento usado foi o de que o pagamento do empréstimo seria feito em um período máximo de cinco anos, a começar de outubro. Ou seja, a maior parte do compromisso teria que ser honrado pelos futuros presidentes.
De acordo com Glauber Vasconcelos, o empréstimo seria utilizado para repor receitas da atual gestão gastas para quitar dívidas da gestão do ex-presidente Paulo Wanderley no valor de R$ 4,8 milhões. “Pedimos R$ 6 milhões de empréstimo bancário, mas o valor mínimo aceitável seria justamente de R$ 4,8 milhões. Paguei a dívida dos outros e na hora de organizar a minhas contas eu não tenho como pagar. Agora vamos ter que sentar a bunda na cadeira e buscar alternativas. Perdemos a batalha, mas não perdemos a guerra”, lamentou o dirigente. Ainda segundo Glauber, o banco chegou a oferecer R$ 10 milhões de empréstimo, o que não foi aceito já que as parcelas ficaram “pesadas”.
Com o empréstimo de R$ 6 milhões, o Náutico teria a obrigação de pagar, durante cinco anos, uma parcela mensal de R$ 100 mil para quitar o empréstimo. Caso o montante fosse de R$ 4,8 milhões, a “mensalidade” seria de R$ 80 mil. Vale lembrar que o valor anual pago pela Arena Pernambuco ao Náutico é calculado a cada final de temporada e tem como variável a média de público do clube no estádio.
Tensão
A reunião do Conselho Deliberativo foi bastante tensa. Vários torcedores compareceram à sede alvirrubra, com direito a cartazes pedindo a aprovação das condições do empréstimo. Membros de uma torcida organizada também estiveram presentes e chegaram a entoar músicas de incitação à violência caso a proposta não fosse aprovada. Pelo visto, os pedidos e ameaças não convenceram a maioria dos conselheiros timbus.
A decisão dos conselheiros alvirrubros foi para manter o original do contrato com a Arena Pernambuco, que proíbe a antecipação de receitas, bem como a utilização dos recursos como garantia para empréstimos. No entanto, esse não foi o único motivo para o veto ao pedido da diretoria executiva. Outro argumento usado foi o de que o pagamento do empréstimo seria feito em um período máximo de cinco anos, a começar de outubro. Ou seja, a maior parte do compromisso teria que ser honrado pelos futuros presidentes.
De acordo com Glauber Vasconcelos, o empréstimo seria utilizado para repor receitas da atual gestão gastas para quitar dívidas da gestão do ex-presidente Paulo Wanderley no valor de R$ 4,8 milhões. “Pedimos R$ 6 milhões de empréstimo bancário, mas o valor mínimo aceitável seria justamente de R$ 4,8 milhões. Paguei a dívida dos outros e na hora de organizar a minhas contas eu não tenho como pagar. Agora vamos ter que sentar a bunda na cadeira e buscar alternativas. Perdemos a batalha, mas não perdemos a guerra”, lamentou o dirigente. Ainda segundo Glauber, o banco chegou a oferecer R$ 10 milhões de empréstimo, o que não foi aceito já que as parcelas ficaram “pesadas”.
Com o empréstimo de R$ 6 milhões, o Náutico teria a obrigação de pagar, durante cinco anos, uma parcela mensal de R$ 100 mil para quitar o empréstimo. Caso o montante fosse de R$ 4,8 milhões, a “mensalidade” seria de R$ 80 mil. Vale lembrar que o valor anual pago pela Arena Pernambuco ao Náutico é calculado a cada final de temporada e tem como variável a média de público do clube no estádio.
Tensão
A reunião do Conselho Deliberativo foi bastante tensa. Vários torcedores compareceram à sede alvirrubra, com direito a cartazes pedindo a aprovação das condições do empréstimo. Membros de uma torcida organizada também estiveram presentes e chegaram a entoar músicas de incitação à violência caso a proposta não fosse aprovada. Pelo visto, os pedidos e ameaças não convenceram a maioria dos conselheiros timbus.