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Com Cañete à disposição e dois desfalques, Levi faz mistério sobre escalação do Náutico

Sem tempo, interino disse que vai tentar resolver escalação na conversa

postado em 11/08/2014 19:11 / atualizado em 12/08/2014 08:34

Celso Ishigami /Diario de Pernambuco

Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Escalar o Náutico para o confronto com o Vasco, que será disputado nesta terça, na Arena Pernambuco, não é uma tarefa fácil. Como o único treino comandado pelo interino Levi Gomes teve os portões fechados à imprensa, a missão, na verdade, habita o campo da especulação. Sem poder contar com o goleiro Alessandro (cujos direitos econômicos pertencem ao clube cruzmaltino) e o volante Elicarlos (por uma decisão da diretoria), é certo que o time terá algumas novidades. Uma delas, inclusive, pode ser a estreia do meia Cañete, regularizado no início da noite de segunda.

Tratado como uma das principais contratações do clube para a temporada 2014, Cañete chegou ao Náutico semana passada e desde então vem sendo submetido a um regime especial de treinamentos, para chegar à forma física ideal. O atleta, entretanto, não participou de nenhum trabalho com o restante do elenco. Pelo menos, não nos treinos abertos à imprensa.

Para Levi Gomes, não há tempo para lamentar as ausências de Alessandro e Elicarlos. “No futebol tem isso. Você se encontra numa situação adversa, mas sempre há como reverter. Não poderemos contar com esses jogadores, mas há outros esperando. E quem entrar vai dar o máximo”, justificou. “Se for preciso, vou mudar outras peças. Já conversei sobre a possibilidade com a comissão. Quero o time de uma forma que eu gosto de jogar. Espero que possamos mostrar uma coisa diferente do que vinha sendo feito”, divagou.

O interino contou ainda que diante da falta de tempo, pretende complementar a preparação na base da conversa. “O que dá pra mexer é na teoria. O mais importante a fazer é o diálogo. É sentir nos olhos dos jogadores também. Vou expor o que penso e o que quero e diante do que sentir do atleta, vai ser mais ou menos o que a gente vai botar dentro de campo. Se cada um der o melhor, podemos conseguir uma grande vitória.”

Salários atrasados
Exercendo a função de bombeiro, o interino ainda minimizou a questão dos atrasos salariais, apesar de confirmar que a situação é um complicador. “Já fui jogador e sei que atrapalha. Mas sei também que quando a gente entra em campo, esquece os problemas externos. Até porque você tem um nome a zelar e está defendendo uma instituição centenária.”