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Zé Mario: o trunfo de Lisca

Jogador foi um dos poucos a ter mostrado um futebol razoável na derrota do Náutico para o Botafogo-PB

postado em 01/02/2014 13:34

Celso Ishigami /Diario de Pernambuco

Ricardo Fernandes/DP/D.A Press
Não há muitos motivos para elogios. O desempenho alvirrubro diante do Botafogo-PB relegou o triunfo na Ilha de Retiro a um lampejo de bom futebol. Tanto que o time terminou o confronto com o Belo sob fortes vaias de sua torcida. Merecidas. Afinal de contas, coletivamente, o Náutico não existiu. Individualmente, poucos se destacaram de maneira positiva. Zé Mário, que pode ser o trunfo de Lisca para o confronto com o Sport, é uma das exceções. Um dos principais responsáveis pela criação das jogadas do esquema alvirrubro, ele foi deslocado para a lateral esquerda no fim do confronto com o Botafogo-PB e teve um desempenho bem melhor que o do titular Gerley. Porém, adotando um discurso cauteloso, esquivou-se da pergunta sobre a possibilidade de desempenhar uma função diferente amanhã.


Em meio à exaustiva maratona de jogos, o técnico Lisca parece propenso a promover mudanças na escalação de sua equipe para o clássico, apesar de praticamente não haver tempo para testá-las. Ontem, na reapresentação do grupo, os titulares participaram de um regenarativo, enquanto o comandante alvirrubro realizou apenas um trabalho técnico com os demais atletas do grupo. Além disso, o técnico decidiu fechar os portões do CT Wilson Campos à imprensa para a atividade desta manhã, o que reforça a teoria de que ele pode estar preparando alguma surpresa.


Uma das possibilidades debatidas nos bastidores é o deslocamento de Zé Mário do meio de campo para a lateral esquerda. Convocado para a coletiva, o atleta disse não ver motivos para acreditar na mudança. “Lisca não conversou nada comigo sobre a possibilidade de jogar na lateral no clássico. Acho que ali foi uma questão de jogo mesmo. Não sabemos se ele vai mexer no time ou não. Por enquanto, só podemos esperar”, desconversou.


O atleta contou ainda que espera um jogo ainda mais acirrado do que o da Ilha do Retiro. “Acho que o time todo do Náutico vai ter uma atenção especial dessa vez”, destacou. “Clássico não tem favoritismo. É um jogo diferente. O Náutico, certamente não é favorito. A gente vem de derrota. Temos que manter os pés no chão e ter humildade. Temos que fazer o que fizemos no primeiro jogo, que é buscar a vitória.”