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Tiago Real quer restante do Campeonato "o menos feio possível"

Com Timbu matematicamente rebaixado, meia quer fugir de transformar campanha em vexame histórico

postado em 09/11/2013 10:00 / atualizado em 08/11/2013 21:26

Ricardo Fernandes/DP/D.A Press
O Náutico já está rebaixado e, caso atinja a oitava derrota seguida diante do Criciúma - no próximo domingo, às 18h30 (horário do Recife) na Arena Pernambuco -, assegurará a lanterna na classificação final da Série A do Campeonato Brasileiro. Neste cenário, os jogadores já não tem quase nenhum incentivo dentro da competição. Para Tiago Real, além das motivações pessoais, os jogadores do Timbu querem fugir de um vexame histórico: querem fazer do desempenho final “o menos feio possível”.

“Mais uma vez, garanto que a gente está pensando em entrar em campo para honrar a camisa e queremos, no próximo domingo, deixar essa situação o menos feio possível, para que ela não se transforme em algo histórico”, disse o meia. “Já sofremos com uma pressão muito grande pelo momento, pelo rebaixamento antecipado. Não adianta pensar nos recordes negativos a serem batidos, mas não os queremos”, acrescentou.

Sem mais pretensões no Brasileirão, o jogador afirma que o técnico Marcelo Martelotte tem trabalhado o incentivo particular dos atletas alvirrubros. “Quando não se briga por mais nada, temos que apelar para outros incentivos. Um é que não queremos que isso seja algo histórico. O treinador também tem falado para que o jogador pense no próximo ano, ele usa algumas dessas artimanhas . O atleta também tem que pensar no seu nome, é um profissional que zela por seu trabalho”, afirmou.

Mesmo assim, Tiago Real garante que o elenco ainda está empenhado para deixar o Náutico em uma posição “que não seja tão vergonhosa”. Depois de 32 rodadas, o Alvirrubro só conseguiu vencer quatro partidas, somando 17 pontos no Brasileirão. “Não vejo ninguém deixando de correr, de sacanagem. Não vejo isso. Acho que a equipe tem sofrido com o fator psicológico, com os gols tomados, mas temos que buscar algo que nos motive a terminar o ano com, pelo menos, uma última boa impressão”, concluiu.