Guia da Série C: confira como chegam os nove rivais do Santa Cruz no Grupo A do Brasileiro

Exatos 98 dias após a data prevista inicialmente pela CBF, o Campeonato Brasileiro da Série C começa neste final de semana, com uma novidade histórica em relação à forma de definição do acesso para a Série B. Pela primeira vez, as quatro vagas da Segunda Divisão serão definidas em dois quadrangulares, onde os classificados se enfrentam em ida e volta, sendo mantidos os dois grupos iniciais de dez clubes cada, vigentes desde a edição de 2012.

Único representante de Pernambuco na competição, o Santa Cruz passará a disputar as quatro vagas iniciais também contra equipes das regiões Norte (Manaus, Paysandu e Remo) e Centro-Oeste (Vila Nova), além dos nordestinos, que eram exclusividade em um único grupo no ano passado. O Diario realizou um raio-x sobre as equipes rivais do Tricolor na primeira fase da competição.

23J, 9V, 10E, 4D - 27GM, 23GS

Jogos após pausa: 7

Enfrenta uma grande crise no departamento de futebol, que pode influenciar, sobretudo no começo do Brasileiro. Após largar bem na Copa do Nordeste e no Paraibano o Belo acabou eliminado na segunda fase da Copa do Brasil para o Fluminense e com a derrota para o Santa Cruz, mesmo líder do seu grupo no Nordestão, o técnico Evaristo Piza foi demitido. Na volta dos jogos, acabou eliminado pelo Bahia no Regional e mais recentemente pelo Treze no Estadual. O que gerou revolta e invasão da torcida, culminando na queda de Mauro Fernandes. O gerente de futebol Warley comandará o time, enquanto a diretoria, que também deve sofrer baixas, buscará o terceiro técnico do ano.

Palpite do Superesportes: Coadjuvante

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15J, 7V, 5E, 3D - 13GM, 10GS

Jogos após pausa: 2

Sofreu apenas três derrotas até aqui no ano e acabou eliminado pelo Ceará na semifinal do Estadual, ainda sem vencer na volta dos jogos. Contratou peças de reforço após a durante o período, como Willian Lira e Tiago Costa, vindos do Retrô, e também o atacante Siloé, outro velho conhecido do futebol pernambucano. Mas a principal novidade é a volta do técnico Marcelo Vilar, que fez o Ferrão disparar na liderança do Grupo A no ano passado, mas perdeu força após a sua questionada saída.

Palpite do Superesportes: Briga por acesso

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15J, 6V, 2E, 7D - 17GM, 18GS

Jogos após pausa: 2

Outro clube que enfrenta crise financeira no ano, agravada pela pandemia de Covid-19. Perdeu diversos patrocínios e recentemente acertou com um grupo de investidores e gestores gaúchos para buscar recursos. Tem como principal força o técnico Paulinho Kobayashi, que classificou o time no G4 em 2019. Mas neste ano não tem bons resultados. Foi vice-lanterna no Grupo B da Copa do Nordeste e caiu na primeira fase da Copa do Brasil para o Vitória-BA.

Palpite do Superesportes: Briga contra o rebaixamento

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11J, 4V, 4E, 3D - 17GM, 13GS

Jogos após pausa: 4

Semifinalista do Campeonato Baiano, única competição da temporada até aqui, acabou eliminado pelo favorito Bahia. Manteve uma boa base da equipe que conquistou o acesso na Série D do ano passado, tendo como ponto forte o entrosado trio ofensivo com Thiaguinho, Popó e Elias.

Palpite do Superesportes: Briga contra o rebaixamento

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14J, 8V, 5E, 1D - 23GM, 7GS

Jogos após a pausa: nenhum

O estado do Amazonas foi um dos mais atingidos no início da pandemia no Brasil e o campeonato foi dado como encerrado sem campeão, embora os clubes ainda lutem na Justiça. É um dos clubes que não atuou na volta dos jogos. Também manteve uma base sólida da equipe que conquistou o acesso na Série C. Uma das surpresas desta Copa do Brasil, eliminou o Coritiba e caiu na segunda fase para o Brasil de Pelotas. O Manaus deve sofrer com deslocamentos na competição, tendo a favor o trunfo do mando de campo em um clima de forte calor e alta umidade.

Palpite do Superesportes: Briga contra o rebaixamento

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12J, 8V, 3E, 1D - 27GM, 9GS

Jogos após a pausa: 2

Dando sequência ao trabalho de Hélio dos Anjos no comando técnico, o Paysandu também manteve uma boa base da equipe que quase conquistou o acesso no ano passado, com destaque para o atacante Nicolas, um dos atacantes do time na última Série C. Na Copa do Brasil, foi eliminado na segunda fase pelo CRB nos pênaltis e segue na semifinal do Estadual. Neste ano, volta a disputar a disputar com o Grupo A, contra nordestinos.

Palpite do Superesportes: Briga por acesso

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12J, 8V, 2E, 2D - 19GM, 14GS

Jogos após a pausa: 2

Assim como o arquirrival, Paysandu, retorna à disputa no Grupo A. Com insucesso no ano passado, os 'intermináveis' Eduardo Ramos e Zé Carlos, com 34 e 37 anos, respectivamente, são os maiores destaques da equipe. Na Copa do Brasil eliminou o Freipaulistano, mas caiu com goleada expressiva de 5 a 1 para o Brusque-SC, que também eliminou o Sport na fase anterior. Segue na briga pelo título do Paraense na outra semifinal do rival.

Palpite do Superesportes: Coadjuvante

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12J, 7V, 2E, 3D - 13GM, 8GS

Jogos após a pausa: 4

Após um começo de ano inseguro no Campeonato Paraibano, ganhou fôlego ao eliminar o Botafogo-PB nos pênaltis e partir para a decisão do título contra o maior rival, Campinense. No ano passado, conseguiu um recuperação heroica e livrou-se do rebaixamento. Tem como destaque o zagueiro Breno Calixto, ex-Náutico, que participou de todos os jogos do time no ano, além do experiente atacante argentino Frontini, e Caxito, que já foi artilheiro do Campeonato Pernambucano.

Palpite do Superesportes: Coadjuvante

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12J, 4V, 4E, 4D - 7GM, 6GS

Jogos após a pausa: nenhum

Pior ataque, mas também o time que reúne a defesa menos vazada entre as equipes do grupo no ano até aqui. Em má campanha, parou no 7º lugar do Campeonato Goiano, que só retornará em 2021, sem também ter atuado de forma oficial após a pausa dos jogos. Tem como principais destaques do elenco o experiente zagueiro Adalberto, ex-Náutico, e o meia Emanuel Biancucchi, sob comando do ex-zagueiro Bolívar.

Palpite do Superesportes: Briga por acesso